Na última terça-feira (03/10), o metrô de São Paulo enfrentou uma greve unificada de 24 horas com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).
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Juntos, Metrô e CPTM transportam todos os dias cerca de 4,2 milhões de passageiros. Contudo, o abastecimento de água não foi interrompido na terça (3).
Uma assembléia foi realizada na quinta-feira (5) para decidir o futuro do movimento. Na votação, a categoria decidiu não realizar uma nova paralisação até a próxima segunda-feira (9).
Os profissionais exigem que o governador Tarcísio de Freitas permita a derrubada da terceirização dos atendimentos do Metrô, marcado para ser iniciado no dia 10 de outubro, terça-feira.
Até o presente momento, a greve no metrô de São Paulo está descartada. Os funcionários devem realizar um protesto em frente à sede do Metrô hoje (9).
GREVE METRÔ SP
Como foi citado, a Assembleia decidiu pela não continuidade da greve. Sendo assim, o metrô deve funcionar normalmente nas primeiras horas da segunda-feira, 9 de outubro.
Para diminuir os impactos da greve, o rodízio de veículos foi suspenso na capital paulista e houve reforço das frotas municipais de ônibus.
Em declaração, o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, classificou a greve como "política".
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“Uma greve sem pauta, uma greve política. Falam que vão ‘entrar em greve porque estão estudando uma possível concessão’. Primeiro, falei que ia estudar concessões na campanha. Não estou fazendo nada de diferente do que eu ia fazer”, afirmou Tarcísio no sábado (30).
Os profissionais protestam contra a privatização, que inclui linhas da rede metroferroviária e a estatal de saneamento, e terceirização dos serviços. No entanto, não deve haver interrupção do fornecimento de água.