CASO PRIOR

CASO FELIPE PRIOR: Advogada de vítima é ameaçada de morte por fãs do ex-BBB Felipe Prior; leia mensagens

Arquiteto e ex-participante de reality show, Felipe Prior foi condenado a seis anos por estupro; Advogada da vítima é alvo de fãs do influenciador digital

Gabriel dos Santos
Gabriel dos Santos
Publicado em 18/07/2023 às 8:54 | Atualizado em 18/07/2023 às 12:19
Reprodução/TV Globo
Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro. FOTO: Reprodução/TV Globo

A advogada Maíra Pinheiro, que representa a mulher que acusou Felipe Prior de estupro, tem sido alvo de ameaças por fãs do influencer digital. 

No Instagram, Maíra Pinheiro tem recebido diversas ameaças de morte. Nas mensagens, divulgadas pela advogada, os fãs a chamam de "vagabunda" e "feminazi". 

Em um dos prints, é possível ler: "merece a pior tipo de morte possível". Em outro trecho, escreveram: "Você vai pagar pelas falsas acusação [sic], vagabunda".

"Os fãs dele são muito virulentos. Minhas redes sociais chegavam a ter mais de 100 mensagens, todas de ataque, de ódio, me xingando com palavras machistas, me atacando no exercício da profissão. A minha imagem foi muito explorada. Mas isso faz parte do jogo né? A gente não tem medo de fanático", disse Maísa em entrevista ao G1.

"Vagabunda, vadia. Esse tipo de palavra. Porque é isso que nós mulheres somos quando desagradamos o patriarcado.?E como a gente estava indo para cima de um criminoso em série, que tem um padrão de predação de mulheres, a gente desagrada o patriarcado. Mas não é algo que nos intimide", afirmou.

CASO FELIPE PRIOR

No início deste mês, Felipe Prior foi condenado a seis anos por estupro de uma mulher em São Paulo, acontecido em 2014. Inicialmente, ele pode cumprir a pena no semiaberto e pode recorrer da decisão, o que os advogados dele já estão fazendo. 

Em entrevista ao Fantástico, a mulher que acusa Felipe Prior explicou que nunca teve relacionamento com o rapaz e que o conhecia por fazer caronas até a faculdade com ele, já que moravam perto, na Zona Norte de SP.

Em agosto daquele ano, após uma festa, onde ela havia bebido, eles se esbarraram e ele ofereceu uma carona para ela.

No caminho, segundo o relato da vítima, Prior a estuprou dentro do carro. Ela sofreu uma lesão na vagina e sangrou. No hospital, a médica de plantão constatou que a lesão tenha sido causado por um pênis ou algum objeto introduzido na vagina. 

No dia seguinte, Prior a procurou para saber se ela estava bem por troca de mensagens. Envergonhada, a mulher pediu para que ele não contasse a ninguém e nunca mais falou com o rapaz.

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