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MUDANÇA PROVA DE VIDA INSS 2023: Governo LULA determina NOVA REGRA para PROVA DE VIDA do INSS

A nova regra foi oficializada em uma portaria assinada na terça-feira (24) pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi

Marcelo Aprígio
Marcelo Aprígio
Publicado em 25/01/2023 às 7:50
Reprodução.
Pagamento do INSS 2023 começa nesta quarta-feira, 25/01. FOTO: Reprodução.

Essencial para garantir o pagamento de aposentadorias e pensões e outros benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), a prova de vida deixará de ser feita pelo segurado, isto é, pelas pessoas que recebem os benefícios.

A partir de agora, a prova de vida por meio de cruzamento de dados será de responsabilidade do INSS.

A nova regra foi oficializada em uma portaria assinada na terça-feira (24) pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT), durante evento que comemorou os 100 anos da Previdência Social.

MUDANÇA PROVA DE VIDA

Com a medida, a contar da data de aniversário do titular do benefício, o INSS terá dez meses para fazer a prova de vida do segurado. 

Se o órgão não conseguir fazer a comprovação nesse período, o segurado ganhará mais dois meses (60 dias) para provar que está vivo.

Nesse caso, o beneficiário será notificado pelo aplicativo Meu INSS, por telefone pela Central 135 e pelos bancos para identificar-se e informar o governo.

De acordo com o ministro Carlos Lupi, o novo sistema é mais justo com os segurados porque evita o sacrifício de idosos com dificuldades físicas.

“Por que o cidadão tem que provar que está vivo, e não o INSS? Muitos não têm condições físicas ou quem os leve a um posto ou banco para provar a sua vida”, questionou.

PROVA DE VIDA INSS 2023

Apesar de deixar de ser obrigatória para o beneficiário, a não ser após o cruzamento de dados não revelar nada, a prova de vida pode continuar a ser feita pelo segurado.

Basta ele seguir os procedimentos tradicionais, indo a uma agência bancária ou se manifestando no aplicativo Meu INSS.

O Ministério da Previdência divulgou estatísticas sobre a prova de vida. Em 2023, o órgão deverá comprovar a situação de cerca de 17 milhões de benefícios, entre aposentadorias, pensão por morte e benefícios por incapacidade.

Com informações da Agência Brasil