MOTORISTA É DENUNCIADO POR COBRAR R$ 1,2 MIL EM VIAGEM

A jovem diz que a viagem aconteceu após ela sair de uma festa, de sábado para domingo, e que apareceu um motorista falando que era Uber e que poderia fazer uma corrida por valor menor. Ou seja, a corrida não foi registrada pela plataforma.

Segundo Amanda, ela não teve receio de entrar no veículo. Por volta de 7h15 da manhã, quando começou a viagem, ela adormeceu. Às 8h36, mais de uma hora depois, a jovem foi acordada pelo motorista já na porta da casa da mãe, no Caiçara, que é um bairro vizinho ao estádio onde acontecia a festa.

"Quando eu perguntei qual era o valor da corrida, ele disse que era R$ 102. Questionei, ele foi hostil e preferi pagar e entrar na casa da minha mãe. Lá dentro, fui mostrar à ela a transferência e, nesse momento, vi que, às 7h30, tinha o PIX de R$ 1,2 mil para ele. Eu não fiz o PIX e o aplicativo foi aberto com a biometria. Os outros bancos que precisam de senha, não foram usados", contou ela.

Por meio do nome do motorista, a jovem conseguiu contato com a ex-companheira dele, que pediu para ele dar retorno. Um tempo depois, o motorista manda áudio para Amanda.

Na gravação, ele afirma que a passageira pagou o valor "porque quis" e que teria feito o PIX antes de entrar no carro enquanto conversava com outra pessoa do lado de fora.

"Eu fiz a corrida particular porque não estava valendo a pena fazer pelo aplicativo. Hora nenhuma peguei 'em telefone seu', não peguei em nada seu. Eu dei meu preço e vocês pagaram porque quiseram", disse o homem em alguns trechos do áudio.

A Polícia Civil recebeu a denúncia, registrada como furto, e apura os fatos relatados pela vítima.