TRAGÉDIA

Menina de 5 anos morre incendiada durante ritual satânico

A menina teve quase 100% do seu corpo incendiado

Bia Freire
Bia Freire
Publicado em 15/06/2022 às 16:58
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Reprodução/ PIXABAY
A criança morreu incendiada durante um ritual satânico FOTO: Reprodução/ PIXABAY
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Uma criança de 5 anos morreu após ser incendiada durante um ritual satânico. De acordo com informações do site ISTOÉ, o líder da seita ateou fogo no corpo da criança e ela acabou morrendo.  

O ritual tinha como objetivo “evocação e incorporação de espíritos malignos”.

Segundo informações da Polícia Civil, o caso ocorreu no dia 24 de março e os avós, a tia, a mãe da menina e o líder da seita foram presos no dia 20 de abril. Mas só agora o Ministério Público denunciou a família.

MENINA DE 5 ANOS MORRE EM RITUAL ESPIRITUAL

Maria Fernanda Camargo, como era chamada a criança, teve ervas e álcool jogados pelo corpo. Logo depois, o líder religioso usou uma vela para atear fogo na criança.

A menina teve quase 100% do seu corpo queimado. Ela foi levada para o Hospital Frei Gabriel. Depois, transferida para um hospital em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo.

A criança não conseguiu resistir e acabou morrendo.

Os suspeitos foram punidos

Quando foram questionados, os familiares afirmaram que havia acontecido um acidente doméstico envolvendo uma churrasqueira na casa dos avós.

Mas, o depoimento dos médicos e a pericia levaram a policia a concluir que não se tratava de um incidente domestico.  

O suposto "pai de santo", a tia, a mãe e a avó da menina ainda estão presos cautelarmente em Frutal (MG) e Uberaba (MG).

Já o avô está em liberdade provisória mediante a fixação de cautelares em razão da idade.

Defesa da família

Em abril, o advogado da família afirmou que a morte da criança foi acidental. Ele disse que os parentes não tinham intenção de machucá-la.

“Ritual de invocação de espírito maligno, sacrifício humano, nada disso aconteceu. O que aconteceu foi o seguinte: em 2021, no ápice da pandemia, o tio e a tia da criança estavam intubados no hospital com Covid", disse.

"Alguém na cidade falou que esse homem podia fazer um trabalho espiritual de cura. Eles realmente melhoraram depois e atribuíram a melhora ao trabalho”, disse o advogado.

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