VIOLÊNCIA POLICIAL

Assassinado em 'câmara de gás' da PRF, Genivaldo de Jesus morreu exatamente 2 anos após caso George Floyd

Genivaldo de Jesus Santos sofreu asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda

Marcelo Aprígio
Marcelo Aprígio
Publicado em 27/05/2022 às 12:00
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Genivaldo de Jesus morreu asfixiado dentro de viatura da PRF, em violenta ação de dois policiais FOTO: REPRODUÇÃO
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O assassinato de Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, dentro de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF), em Sergipe, na última quarta-feira (25), aconteceu exatos dois anos após do assassinato do americano George Floyd.

Genivaldo morreu asfixiado no porta-malas do camburão da PRF, em uma espécie de 'câmara de gás' após uma ação truculenta de policiais.

Ambos os casos envolvem homens que morreram asfixiados após ação de forças policiais. Nos dois episódios, registros em vídeo feitos por testemunhas provocaram forte reação nas redes sociais.

No caso brasileiro, o laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a vítima, Genivaldo de Jesus Santos, sofreu asfixia mecânica e insuficiência respiratória aguda.

Imagens da ação foram compartilhadas em redes sociais e mostram a vítima sendo algemada no chão por dois agentes e, em seguida, sendo colocada por eles no porta-malas da viatura, de onde saí uma densa fumaça, motivada por gás lacrimogênio.

CASO GEORGE FLOYD

Floyd foi sufocado até a morte por agentes da polícia de Minneapolis. No dia 25 de maio de 2020, a polícia recebeu um telefonema de um vendedor de loja que o acusava de ter usado uma nota falsa de US$ 20 para comprar cigarros.

Ele foi abordado pela polícia, jogado no chão, e Derek Chauvin se ajoelhou sobre seu pescoço por quase nove minutos, fazendo com que Floyd perdesse a consciência. Duas autópsias revelaram que esta foi a causa da morte.

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