Conhecido por um caso de traição envolvendo a mulher de um personal em Planaltina, Distrito Federal, Givaldo Alves, 48, acumula milhares de seguidores nas redes sociais. Até o episódio de ampla repercussão nacional, o homem se encontrava em situação de rua.
O Estado de Minas teve acesso a dois processos criminais que revelam envolvimento de Givaldo Alves, conhecido como "Mendigo de Planaltina", com ações criminosas. Segundo o portal, o homem tem quatro identidades diferentes relacionadas a delitos.
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CASO DE TRAIÇÃO
Câmeras de segurança filmaram o momento em que Givaldo Alves e esposa de personal, até então desconhecidos entres si, são flagrados pelo marido da mulher durante ato sexual. Laudos posteriores comprovaram que a mulher estava em um surto psicótico.
Após ver a cena de traição, o personal trainer agrediu Givaldo. Segundo o homem, ele acreditava que o momento tratava-se de um estupro.
Após o episódio, o personal saiu em defesa da esposa nas redes sociais. Em nota, ele disse que a mulher teria tido um surto psicótico e, por isso, a relação extraconjugal não foi consentida.
“Não se trata de uma traição, e, sim, crime de violência”, disse o marido.
Veja o vídeo:
CRIMES RELACIONADOS A GIVALDO ALVES
Segundo o Estado de Minas, o homem chegou a chegou a ficar preso por oito anos em São Paulo. Ele foi condenado por furto qualificado e extorsão mediante sequestro (Processos 0099595-22.2000.8.26.0050 e 0052070-05.2004.8.26.0050).
O furto teria ocorrido em 2001, com a condenação ocorrendo em 2005. Em 2004, enquanto tramitava o processo de furto, ele teria invadido uma casa, junto a outros dois indivíduos armados, usando violência, sequestrado uma mulher e exigido resgate.
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Enquanto Givaldo cumpria pena, em regime fechado, pelo crime de extorsão, saiu a condenação no processo de furto. Ele foi condenado a dois anos de reclusão, em regime inicial aberto, mais pagamento de 10 dias de multa.
Ainda de acordo com o portal de notícias, o que dificulta a pesquisa sobre crimes anteriores relacionados a Alves é que ele teria quatro carteiras de identidades diferentes. Em todas, informações como data e local de nascimento não são compatíveis.
Procurado pelo veículo, Givaldo afirmou que "errou" e já foi preso, mas não comentou mais sobre o assunto.
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