GIVALDO ALVES

MENDIGO DE PLANALTINA: Documentos inéditos revelam envolvimento de Givaldo Alves com crime de extorsão mediante sequestro

Givaldo Alves teria usado quatro diferentes identidades nos crimes

Julianna Valença
Julianna Valença
Publicado em 21/05/2022 às 10:09 | Atualizado em 22/05/2022 às 10:45
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REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
Givaldo Alves, conhecido como "Mendigo de Planaltina". FOTO: REPRODUÇÃO/REDES SOCIAIS
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Conhecido por um caso de traição envolvendo a mulher de um personal em Planaltina, Distrito Federal, Givaldo Alves, 48, acumula milhares de seguidores nas redes sociais. Até o episódio de ampla repercussão nacional, o homem se encontrava em situação de rua.

O Estado de Minas teve acesso a dois processos criminais que revelam envolvimento de Givaldo Alves, conhecido como "Mendigo de Planaltina", com ações criminosas. Segundo o portal, o homem tem quatro identidades diferentes relacionadas a delitos.

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CASO DE TRAIÇÃO

Câmeras de segurança filmaram o momento em que Givaldo Alves e esposa de personal, até então desconhecidos entres si, são flagrados pelo marido da mulher durante ato sexual. Laudos posteriores comprovaram que a mulher estava em um surto psicótico.

Após ver a cena de traição, o personal trainer agrediu Givaldo. Segundo o homem, ele acreditava que o momento tratava-se de um estupro.

Após o episódio, o personal saiu em defesa da esposa nas redes sociais. Em nota, ele disse que a mulher teria tido um surto psicótico e, por isso, a relação extraconjugal não foi consentida.

“Não se trata de uma traição, e, sim, crime de violência”, disse o marido.

Veja o vídeo:

CRIMES RELACIONADOS A GIVALDO ALVES

Segundo o Estado de Minas, o homem chegou a chegou a ficar preso por oito anos em São Paulo. Ele foi condenado por furto qualificado e extorsão mediante sequestro (Processos 0099595-22.2000.8.26.0050 e 0052070-05.2004.8.26.0050).

O furto teria ocorrido em 2001, com a condenação ocorrendo em 2005. Em 2004, enquanto tramitava o processo de furto, ele teria invadido uma casa, junto a outros dois indivíduos armados, usando violência, sequestrado uma mulher e exigido resgate.

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Enquanto Givaldo cumpria pena, em regime fechado, pelo crime de extorsão, saiu a condenação no processo de furto. Ele foi condenado a dois anos de reclusão, em regime inicial aberto, mais pagamento de 10 dias de multa.

Ainda de acordo com o portal de notícias, o que dificulta a pesquisa sobre crimes anteriores relacionados a Alves é que ele teria quatro carteiras de identidades diferentes. Em todas, informações como data e local de nascimento não são compatíveis.

Procurado pelo veículo, Givaldo afirmou que "errou" e já foi preso, mas não comentou mais sobre o assunto. 

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