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Faça login ou cadastre-seNeste sábado, 20, é celebrado o Dia Mundial de Combate ao Bullying, entretanto o Brasil não tem muito o que comemorar, pois os dados demostram que ainda existe muito o que melhorar para combater com maior eficácia este tipo de ataque.
Segundo a UNICEF, uma em cada três crianças do mundo, entre os 13 e os 15 anos, é vítima de bullying na escola regularmente.
A data serve como tentativa de consciencializar mais a população mundial para esta forma de violência, como também apoiar e incentivar as vítimas a denunciarem estas graves situações e encontrar formas de as prevenir.
Estes são os maiores desafios colocados por esta data, visto que a luta contra o bullying, além de não é uma tarefa fácil, não é possível resolver apenas neste dia, nem com um grupo de pessoas, mas sim de todos os dias do ano com ajuda da sociedade.
Porém, o que vem preocupando cada vez mais a sociedade é o aumento dos casos de Ciberbullying contra crianças e adolescentes. De acordo com a pesquisa publicada pelo Instituto Ipsos, crianças brasileiras são vítimas frequentes de hostilidade principalmente pelos perfis em redes sociais, local preferido dos bullies.
Em uma entrevista concedida ao Correio Brasiliense, o professor da faculdade de medicina da USP, Dr.Francisco Assunção, explicou: “O bullying, seja ele pela internet ou não, é um fato de estresse crônico e isso pode provocar depressão, ansiedade e até dificultar a socialização”.
De acordo com a pesquisa, em 65% dos casos, as redes sociais foram usadas como ferramentas para praticar as agressões. Os smartphones estão na sequência, pois são usados em 45% das ocorrências de bullying. No caso do Brasil, os perfis na internet são usados em 70% das vezes que uma criança é atacada nas redes.
“Uma vez que a criança está sendo agredida, os pais devem entrar em contato com os pais do agressor, considerando que as crianças não respondem por si. Dependendo do caso, pode existir até a necessidade de tomar as providencias legais”, orienta o professor.
Existem no país alguns locais de apoio a estes casos, como a Sociedade Brasileira de Pediatria e o 'Canal Linha Alerta', da Internet Segura. Essas organizações servem para dar apoio emocional, como também incentivar as vítimas a denunciarem. Os organizadores informam que, por se tratar de crianças e adolescentes, os pais precisam sempre fiscalizar as redes sociais, pois em alguns casos, se não monitorados, os problemas emocionais podem ser irreversíveis.
As iniciativas devem continuar constantemente, durante todo o ano, só assim o combate poderá criar força. Ao saber de algum caso deste tipo de abuso virtual, a sugestão é procurar estas intimações e denunciar.
Algumas escolas já iniciaram campanhas com este tema, para conscientizar seus alunos. Como é o caso do Colégio Terceiro Milênio, que este ano utilizou este tema em sua feira de ciências. "Nos dias de hoje, quando o assunto é rede social , é importante, na verdade , diria, imprescindível, a ligação entre família e escola . E dentro dessa linha de pensamento é que entendemos que a escola tem parte fundamental na construção e conscientização do aluno no que diz respeito a se tornar um cidadão é um ser pensante e reflexivo, e mais, um ser responsável por suas decisões e por seus atos", enfatizou a coordenadora pedagógica, Carolina Netta.
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