Cientistas descobrem qual é a cor mais antiga encontrada na natureza

A gerente de laboratório de biogeoquímica, Janet Hope, segura um frasco de porfirinas coloridas (líquido de cor rosa), que se acredita serem alguns dos pigmentos mais antigos do mundo. Foto: Lannon Harley / Universidade Nacional Australiana Foto: A gerente de laboratório de biogeoquímica, Janet Hope, segura um frasco de porfirinas coloridas (líquido de cor rosa), que se acredita serem alguns dos pigmentos mais antigos do mundo. Foto: Lannon Harley / Universidade Nacional Australiana

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Cientistas descobrem qual é a cor mais antiga encontrada na natureza

Letícia Saturnino
Publicado em 11/07/2018 às 16:09
A gerente de laboratório de biogeoquímica, Janet Hope, segura um frasco de porfirinas coloridas (líquido de cor rosa), que se acredita serem alguns dos pigmentos mais antigos do mundo. Foto: Lannon Harley / Universidade Nacional Australiana Foto: A gerente de laboratório de biogeoquímica, Janet Hope, segura um frasco de porfirinas coloridas (líquido de cor rosa), que se acredita serem alguns dos pigmentos mais antigos do mundo. Foto: Lannon Harley / Universidade Nacional Australiana


Estadão Conteúdo

Uma nova pesquisa de cientistas da Universidade Nacional da Austrália (ANU) em parceria com cientistas dos Estados Unidos e do Japão descobriu que a cor mais antiga do mundo é o rosa choque. Pigmentos da cor foram extraídos de rochas de mais de 1,1 bilhão de anos na Bacia de Taoudeni, na Mauritânia, no deserto do Saara.

"Os pigmentos rosa choque são fósseis moleculares de clorofila que foram produzidos pela fotossíntese de organismos ancestrais que habitavam oceanos antigos que já foram extintos do planeta", explica Nur Gueneli, da ANU, no estudo.

Os fósseis analisados variam de vermelho até roxo quando estão concentrados, e rosa choque quando diluídos. Os pesquisadores transformaram as rochas em pó para extrair e analisar as moléculas de organismos antigos.

"A análise precisa dos pigmentos confirma que essa pequena cianobactério dominou a base da cadeia alimentar nos oceanos um bilhão de anos atrás, o que ajuda a explicar por que alguns animais não existiam naquela época", disse Gueneli.

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