[Crítica] - Mulher-Maravilha

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[Crítica] - Mulher-Maravilha

Letícia Saturnino
Publicado em 31/05/2017 às 12:42
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Parece que o Universo DC nos cinemas tem uma salvadora. E essa heroína atende pelo nome de Mulher-Maravilha! Que significativo é nem Superman nem Batman conseguirem alavancar a leva atual de adaptações da editora para as telonas, e essa tarefa ficar justamente para a primeira personagem feminina das HQs a protagonizar um filme solo.

Outra mulher que merece todo destaque é Patty Jenkins, a diretora do filme, que fez o excelente Monster: Desejo Assassino em 2003 (que garantiu o Oscar da Charlize Theron), mas desde então estava afastada das telonas. A diferença que faz a condução de uma mulher talentosa num filme protagonizado por uma super heroína é incrível.

Sem querer desmerecer o trabalho de caras como Joss Whedon, que vai dirigir a Batgirl e que tem um currículo com ótimas personagens fortes, mas o que a gente vinha vendo de super-heroínas difere 100% do que Jenkins fez no seu filme.

Gal Gadot está incrível no papel principal, bem como as já citadas Connie Nielsen e Robin Wright. Lucy Davis como a secretária Etta é excelente não só como alívio cômico mas também como contraponto entre a sociedade do início do século 20 com o pensamento libertário e sem barreiras de gênero das amazonas. Maquiada e mascarada, Elena Anaya consegue passar o terror da Dra. Veneno com o olhar. O resto do elenco, os homens, cumprem bem seus papeis e não comprometem. Mas o filme é mesmo das meninas.

Só espero que o sucesso que virá (com certeza) da Mulher-Maravilha contamine o resto do DCU. Liga da Justiça vem aí no fim do ano, e mais um "Esquadrão Suicida/BvS/Homem de Aço" pode comprometer o brilho do filme da amazona guerreira.

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