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Faça login ou cadastre-seO ingresso da final do Mundial de League of Legends fez valer o seu preço para quem foi ao evento desta noite. Três anos depois de conquistar o seu primeiro título mundial de League of Legends, a equipe coreana da SK Telecom 1 voltou aos Estados Unidos e sagrou-se campeã pela terceira vez na tarde/noite de hoje, no Staples Center, em Los Angeles.
Com um placar de 3 a 2 contra a Samsung Galaxy White (campeã de 2014), a equipe de Sang-hyeok "Faker" Lee e companhia levou o seu terceiro troféu nos últimos quatro anos,numa das partidas mais disputada dos últimos anos.
Disclaimer: vou poupá-los de piadas de "Samsung Galaxy explodiu". Obrigadodenada.
O primeiro jogo do dia, começou muito bem para a SKT, mas quase dá errado no final. O time vermelho e branco dominou o midgame, mas a SSG no final consegiu devolver a pressão que sofreu até ali e se segurou bastante. Depois de 50 minutos de jogo (a partida mais longa da Samsung até então) e mesmo já sem inibidores, os azuis chegaram na base adversária e colocaram uma pressão na SKT que poucos esperavam antes da partida.
Mas não adiantou. Mesmo com grandes lutas, um vacilo de top laner Sungjin “CuVee” Lee - que errou o ultimate que tinha direcionado para o top adversário Hoseong “Duke” Lee, e acabou acertando um minion - custou caro e acabou deixando o atleta sem recursos para defender o seu próprio nexus. Maior estrela do torneio, Fake não deixou seu rival Minho “Crown” Lee jogar e, ao lado do jungler Seong-ung "Bengi" Bae, dominaram o mapa.
O segundo jogo foi um stomp. Em pouco mais de meia hora,a SKT passou como um trator por sobre a SSG.Com 15 a 3 no placar, 6 a 2 nas torres e um Ace no final, os campeões não tomaram conhecimento dos adversários.A performance arrasadora fez com que a Samsung entrasse para o terceiro jogo já semi derrotada, tornando-se uma presa fácil. Mas quando menos se esperava, a SSG reagiu de um placar de 9 a 3, correu atrás do prejuízo, fizeram todos os dragões, dois barões, encostaram nas kills, detonaram os inibidores e levaram a terceira partida, uma das mais longas do torneio, com mais de 70 minutos.
A derrota afetou a SKT. No quarto jogo, a SSG anulou Faker e desmontou o esquema dos adversários. O que se viu no Staples Center foi uma Samsung totalmente diferente do time que jogou as primeiras fases, e fez por merecer sua vaga na final.
Com a paciência que lhes é característica, a SKT tomou seu tempo para fazer e encerrar a fatura. A Samsung mostrou no picking que iria partir para cima com tudo. A estratégia funcionou no começo, mas o excesso de erros condenou a SSG. E quando se erra na frente da SKT, se paga caro.
A final do mundial de 2014 foi a maior de todos os tempos, enchendo o estádio de Sangam, palco da abertura da Copa do Mundo de 2002, na Coreia do Sul. A decisão do ano passado, em Berlim, ocupou a Mercedes-Benz Arena com uma cerimônia belíssima, que entrou para a história graças à "cambalhota" de Faker na apresentação dos jogadores.
Mas se tem uma coisa que os norte-americanos sabem fazer, é espetáculo. Para a final de 2016, em Los Angeles, a Riot Games ousou com o conforto de quem joga em casa (o escritório central da empresa fica na cidade). Experimentou um formato totalmente novo em termos de evento presencial de eSports.
De cara, eliminou o palco. Colocou os jogadores no nível da quadra do Staples Center, os protegeu com uma espécie de "concha" gigante, que cobria praticamente toda visão dos ciberatletas e trouxe um elemento que ninguém esperava: utilizou o meio da quadra para projetar o mapa de Summoner's Rift, atualizado em tempo real.
Dessa forma, para as mais de 15 mil pessoas que estavam no ginásio, a partida virou uma espécie de boardgame real. Nos telões, você acompanhava a partida e as jogadas dos atletas. Na quadra, era possível visualizar como o campo de batalha estava dividido, e quando uma equipe estava dominando a outra.
Além das torres, a projeção ainda mostrava a quantidade de ouro de cada equipe, as kills, torres e outras informações. Sempre que um dragão ou barão aparecia no jogo, também pintava no mapa. De certo que a projeção não funcionou 100% durante toda a final, mas a Riot ganha pontos pela inovação e espero que esse formato seja repetido em outros eventos presenciais.
Aliás, a empresa usou e abusou das projeções. A abertura, com um show do DJ Zedd, foi toda feita com projeções feitas sobre quatro telas que envolviam a quadra. Animações fantásticas, que mais pareciam holografias, deram o clima da final.
Mas até mesmo para quem estava do lado de fora do Staples Center, a final do LoL era dominante. No espaço da LA Live, foi instalado um telão que transmitia o jogo e quatro estátuas ultrarealistas foram trazidas da sede da Riot para exposição no local. Além disso, desfile de cosplays (incríveis, por sinal), uma loja com produtos de League e uma exposição com réplicas e bustos dos personagens agitavam o lugar.
No Riftwalk, os presentes (convidados da Riot e pessoas que compraram a entrada especial, além dos jornalistas) puderam ainda experimentar o Mech vs Minions, o boardgame oficial de League of Legends. O item era um dos mais procurados na loja oficial do evento, e estava custando US$ 75.