Ean Schuessler durante palestra na Campus Party: as pessoas precisam se organizar tão bem quanto os governos (Foto: Igo Bione/JC Imagem)
A palestra de maior destaque neste terceiro dia de Campus Party (e o segundo de atividades e palestras) reforçou uma das maiores tendências nessa edição da Campus: é preciso hackear a cidade. O norte-americano Ean Schuessler abriu o palco principal falando sobre o "hacker cidadão". "As pessoas precisam se organizar tão bem quanto empresas e governos e criar soluções que melhorem o ambiente urbano", disse.
Para ele, se as pessoas estão organizadas, os problemas, os bugs, vão sumindo. Hackerativista, Schuessler foi um dos criadores das bases do Open Source e ainda milita pelo software livre. Ele também é colaborador do software livre Linux Debian.
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Fotos: Igo Bione/JC Imagem
Na quinta à noite, o consultor do Porto Digital Claudio Marinho e o ativista do grupo Direitos Urbanos, Leonardo Cisneiros discutiram as cidades inteligentes. O debate foi interessante pois levantou a urgência de criar soluções que integrem serviços públicos aos cidadãos e não a tentação de usar a tecnologia para controlar tudo. A cidade hackeada pelas pessoas evitaria excessos desse tipo.
Nesta sexta, o dia ainda foi bastante movimentado na Área Expo, com a presença de webcelebridades como Dilma Bolada. E na Arena no Chevrolet Hall, encontramos casais que vieram juntos para a Campus e conversamos com meninas que pedem mais representatividade do gênero feminino na festa.