Desde que foi construído pelo Barão de Bocaina, o imóvel de número 1.111 da pacata rua Piauí, localizado em um dos bairros mais ricos da capital paulista, Higienópolis, foi por anos alvo de olhares curiosos pela sua beleza e imponência. Somente.
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Agora, décadas após sua construção, o casarão degradado pelo tempo e abandono de seus gestores, ganha destaque especial após vir a tona que ele tem abrigado uma foragida do FBI.
Nos últimos 20 anos, o casarão foi a fortaleza de Margarida Bonetti, a "Mari", uma rica excêntrica, que teve sua história contada no podcast "A Mulher da Casa Abandonada".
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No entanto, a estadia da mulher no casarão tem sido o pivô de diversos conflitos com as outras herdeiras da casa.
BRIGA POR HERANÇA
A herança deixada a Margarida e suas irmãs pelo pai Geraldo Vicente de Azevedo, soma-se a aproximadamente 18 milhões de euros. Além do casarão, as irmãs disputam vários imóveis no centro de São Paulo e em outras cidades.
Descobriu-se recentemente que o Sr. Geraldo deixou em testamento metade da herança para a sua esposa e a outra parte para as 3 filhas. No entanto, Lurdes, mãe de Margarida, deixou os 50% que lhe era destinado para "Mari".
Sendo assim, a residente do casarão abandonado tem a maior parte de toda a fortuna dos Vicente de Azevedo.
A briga entre as irmãs não para por aí, já que o imóvel mais caro deixado pelos pais de Margarida Bonetti é a famosa mansão, avaliada em cerca de 15 milhões de reais.
MANSÃO ABANDONADA HIGIENÓPOLIS
A casa abandonada de Margarida Bonetti se tornou um 'ponto turístico' de São Paulo após o sucesso do podcast. Segundo moradores da rua Piauí, um grande número de pessoas têm ido a frente à mansão para tirar fotos e gravar vídeos do imóvel.
Algumas vezes, a polícia precisou ser acionada por conta dos barulhos feitos pelos visitantes.
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