SOCIEDADE

Como a formação superior prepara profissionais para cuidar da população idosa e enfrentar o etarismo

Perspectivas acerca da terceira idade têm permeado discussões que visam combater o preconceito e promover uma melhor qualidade de vida

Samantha Oliveira
Samantha Oliveira
Publicado em 10/12/2025 às 15:23
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Envelhecimento da população brasileira é um desafio de todos FOTO: Freepik

A discussão em torno dos direitos da população idosa avança no Brasil. Recentemente, o Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), principal prova para o acesso à universidade, trouxe como tema da redação 'Perspectivas acerca do envelhecimento na sociedade brasileira', dando não só mais visibilidade ao debate, como também aos problemas enfrentados por essa geração agora e nos próximos anos.

De acordo com o IBGE, mais de 32,1 milhões de brasileiros têm 60 anos ou mais, o que já representa cerca de 15,8% da população nacional. Logo, o país vive um processo acelerado de envelhecimento: enquanto a população jovem está cada vez 'menor', cresce o número de idosos.

Um dos pilares para garantir bons resultados acerca do envelhecimento da população é com profissionais qualificados para atender esse tipo de público, nas áreas de saúde, cuidado, bem-estar e afins. Na UNINASSAU, os cursos da área de saúde, como Medicina, Enfermagem, Fisioterapia, Psicologia, Nutrição, Farmácia, Terapia Ocupacional, Odontologia e Fonoaudiologia já incorporam em seus projetos pedagógicos práticas, metodologias ativas e vivências reais que preparam os alunos para o cuidado integral da pessoa idosa.

"Nossos estudantes são formados para compreender a complexidade do envelhecimento, atuando com foco em: Promoção da autonomia e funcionalidade; Prevenção e manejo de agravos; Comunicação empática e humanizada; Cuidado interprofissional e Atenção longitudinal ao longo do ciclo da vida", explica Anna Araújo, especialista em Comportamento do Consumidor e diretora da UNINASSAU Boa Viagem. "Essa formação garante profissionais tecnicamente competentes e sensíveis às necessidades da população idosa".

Formação acadêmica contra o etarismo

Outro ponto importante é o combate ao etarismo - termo utilizado para se referir ao preconceito contra pessoas mais velhas. Para Anna Araújo, essa pauta começa dentro da sala de aula da UNINASSAU, a partir de três pilares:

  • Consciência social: discutir como o etarismo impacta o mercado de trabalho, acesso à saúde, relações familiares e afins
  • Formação técnica aliada à sensibilidade humana: desenvolvimento de competências socioemocionais, ética profissional, empatia e práticas que valorizam todas as faixas etárias
  • Vivências reais e transformadoras: utilização de campos de prática promovendo a interação dos estudantes com idosos em diferentes contextos

Na prática, a instituição também promove uma integração de diversas áreas do conhecimento afim de combater os desafios do envelhecimento populacional, por meio de projetos, práticas ubíquas e ações comunitárias que se conectam entre si. "Essa prática forma profissionais capazes de entregar soluções reais, sustentáveis e alinhadas à realidade demográfica brasileira", complementa a especialista.

Soluções a longo prazo 

Para a UNINASSAU, a educação é um dos principais meios para vencer os desafios acerca do envelhecimento da população. Pensando nisso, a instituição se prepara para lançar, em 2026, o projeto UNINASSAU Longevidade - iniciativa que reúne práticas interprofissionais, ações comunitárias, clínicas especializadas, pesquisa aplicada, inovação social, políticas públicas locais e programas de prevenção e promoção da saúde.

"Nosso compromisso é formar profissionais que acolham, protejam, empoderem e promovam qualidade de vida para a população idosa, com respeito, dignidade e protagonismo", finaliza Anna Araújo.

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