Carreira de sucesso: Descubra as profissões mais bem pagas e encontre sua vocação

Um dos principais critérios para a escolha de uma carreira profissional é o salário. E um estudo divulgado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV/IBRE) que listou as profissões com os melhores salários em 2023 pode ajudar quem prioriza esse tipo de avaliação.

Liderando a lista estão os médicos especialistas, com salários que ultrapassam R$ 18 mil. Em seguida, aparecem os matemáticos, atuários e estatísticos e médicos gerais.

O levantamento ressalta que a procura pelos profissionais de ciências, tecnologia, engenharia e matemática aumentou com a pandemia da covid-19, intensificando em transformações tecnológicas. A lista também destaca a valorização salarial das ocupações ligadas às ciências da tecnologia na última década.

Ranking das profissões mais bem pagas em 2023

1. Médicos especialistas (R$ 18.475);
2. Matemáticos, atuários e estatísticos (R$ 16.568);
3. Médicos gerais (R$ 11.022);
4. Geólogos e geofísicos (R$ 10.011);
5. Engenheiros mecânicos (R$ 9.881);
6. Engenheiros não classificados anteriormente (R$ 9.451);
7. Desenvolvedores de programas e aplicativos (R$ 9.210);
8. Engenheiros industriais e de produção (R$ 8.849);
9. Economistas (R$ 8.645);
10. Engenheiros eletricistas (R$ 8.433);
11. 11º Engenheiros de minas, metalúrgicos e afins (R$ 7.887);
12. Engenheiros civis (R$ 7.538);
13. Designers e administradores de bases de dados (R$ 7.301);
14. Advogados e juristas (R$ 7.237);
15. Engenheiros químicos (R$ 7.161);
16. Analistas de sistemas (R$ 7.005);
17. Desenvolvedores de páginas de internet (web) e multimídia (R$ 6.075);
18. Desenvolvedores e analistas de programas e aplicativos e multimídia (R$ 5.980).

Maior qualificação, maior salário

O estudo também apontou que a educação é considerada um fator para as pessoas conseguirem bons empregos e, consequentemente, maiores salários.

Dados do IBGE do 2º trimestre de 2023 também mostram que profissionais que têm “superior completo” ganham, em média, quatro vezes mais do que quem tem “menos de um ano de estudo”, 2,5 vezes mais do que os que têm ensino “médio incompleto” e duas vezes mais do que quem tem “superior incompleto”.

Como os estudantes podem se preparar para exercer uma profissão do futuro?

De acordo com a psicóloga do Ensino Médio do Colégio GGE, Luciana Rios, os estudantes precisam estar cientes das mudanças e transformações que vêm ocorrendo no mercado de trabalho.

“Se eles estiverem de olhos abertos com relação a essa questão, vão poder se preparar adequadamente para as oportunidades emergentes”, comentou.

Primeiro lugar de Medicina do SSA em 2023 foi do GGE

Além disso, a profissional apontou requisitos que atualmente estão sendo levados em consideração pelos empregadores durante um processo seletivo.

“Embora as tecnologias digitais sejam altamente demandadas, elas não são as únicas habilidades valorizadas. O mercado de trabalho também procura candidatos com habilidades de comunicação, trabalho em equipe, inteligência emocional e liderança, que fazem parte das soft skills”, explicou.

Fonte: Valor