ELEIÇÕES 2022

LULA pode ficar inelegível com possível derrota no TSE? Veja resposta e entenda o caso

Ex-presidente teve contas de campanha de 2018 rejeitadas pela área técnica do TSE, segundo revista

Marcelo Aprígio
Marcelo Aprígio
Publicado em 20/08/2022 às 14:03 | Atualizado em 20/08/2022 às 14:25
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EVARISTO SA / AFP
Ex-presidente Lula (PT), candidato à presidência FOTO: EVARISTO SA / AFP
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O ex-presidente Lula (PT), candidato à Presidência da República, pode enfrentar uma dura derrota no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Além de Lula, quem também pode sofrer o revés na Corte, é o ex-ministro Fernando Haddad (PT), que disputa o governo de São Paulo.

O problema deles no TSE tem relação com a campanha à Presidência em 2018. As contas de campanha deles, em 2018, foram rejeitadas pela área técnica da Corte por irregularidade nos gastos.

Ainda segundo a revista Veja, que revelou a história, os analistas do Tribunal identificaram que a chapa de Lula, substituída depois pela de Fernando Haddad, pagou gastos da campanha do atual candidato a governador de São Paulo.

As chapas também dividiram despesas de fornecedores, pagando cada uma a metade do valor pelos serviços. Há ainda a suposta constatação de que o PT gastou mais do que estava previsto com determinadas despesas.

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LULA PODE FICAR INELEGÍVEL?

Diante da possibilidade de Lula sofrer uma dura derrota na Justiça Eleitoral, surge o questionamento se o petista poderia ficar inelegíviel.

Líder nas pesquisas, uma eventual inelegibilidade de Lula reeditaria um cenário semelhante ao visto em 2018, quando o petista foi impedido de disputar as eleições.

À época, Lula também despontava no topo das pesquisas e o hoje presidente Jair Bolsonaro (PL) vinha logo atrás, em segundo.

Apesar da rejeição das contas, Lula não deve ficar inelegível neste ano de 2022. Isso porque a desaprovação das contas de campanha não impede que candidatos que tiveram suas contas desaprovadas disputem as eleições.

Essa situação ocorre porque o TSE considera que a prestação de contas é suficiente para candidatos obterem quitação eleitoral, sejam elas aprovadas ou não.

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