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Começar a vida escolar é um dos primeiros marcos da infância. No entanto, o momento de descobertas da criança é, também, da família. A instituição de ensino precisa estar atenta a esse conjunto para conduzir a adaptação da melhor forma, apoiando na construção de novas relações e criando vínculos de confiança que serão cruciais para o desenvolvimento do novo estudante.
Os empresários Luciano Moura Leite e Roberta Heraclio são pais de Luana, 9 anos. Juntos, pensaram muito antes de escolher a escola da menina, que desde cedo demonstrava interesse pelo aprendizado e por pessoas - e a instituição precisaria ser um ambiente que acolhesse e estimulasse tudo isso. Há cinco anos, o Colégio GGE foi o escolhido.
O pai conta que a família fez análises com amigos e outras pessoas próximas e as indicações eram excelentes. Os relatos destacavam muito além da estrutura pedagógica e a formação do corpo docente, incluindo o acolhimento e o acompanhamento contínuo.
“Nossa avaliação é, indiscutivelmente, a melhor possível. Em todos os anos, os profissionais do GGE sempre se mostraram focados em garantir o bem-estar de Luana e isso se reflete em nossa família”, conta Luciano.

Assim, para uma escola trabalhar a adaptação das crianças - e, conjuntamente, das famílias - é importante apostar na credibilidade e no acolhimento. “A família precisa confiar na escola e nas orientações que são passadas para que se sinta acolhida. Tudo isso contribui para um processo de adaptação tranquilo para as crianças”, explica a gestora pedagógica da Educação Infantil e do Ensino Fundamental 1 do Colégio GGE, Anabelle Veloso.
Inseguranças são naturais, reforça a gestora. “No entanto, existem processos que precisam ser ultrapassados nesse período de acolhimento e de adaptação. Aqui no GGE, a cada passo dado, vamos orientando as famílias para que elas possam saber como conduzir para que as crianças avancem nesse processo de forma mais tranquila possível”.
Chorar é normal
Anabelle desmistifica que o choro seja uma reação negativa - na verdade, ele faz parte do processo. “Normalmente há muita dificuldade de conviver e de superar a fase de choro da criança. Às vezes, é necessário deixar a criança chorando e sentir confiança de que a escola vai ser capaz de acalmar, de tranquilizar. É nesse espaço que a família entrega a criança, num momento de choro e fragilidade que nós, profissionais, ganhamos o espaço de afeto com a criança”.
Construir afeto, então, é um processo fundamental. Tentar impedir isso pode até retardar o processo de adaptação, alerta a gestora pedagógica do GGE. “A família se prolonga no ambiente escolar por achar que, em algum momento, conseguirá fazer a saída sem o choro. No entanto, nem sempre é possível, às vezes é preciso deixar na escola chorando mesmo. Mas vai deixar uma vez, depois vai passar. A criança vai construindo a percepção de que os pais vão, mas eles voltam. E quando ela compreende isso, a adaptação está concluída”.
Uma educação completa
A decisão pela escola da criança levanta muitas questões à família. Uma oferta ampla, que se preocupe com o crescimento integral do indivíduo é ponto essencial nessa escolha. Muitas instituições estão prontas para oferecer, além do acolhimento, uma educação completa.
Nutricionista infantil do Colégio GGE, Nancy Pernambuco explica que a primeira infância - justamente essa fase de adaptação - é essencial para criar hábitos que serão levados por toda a vida. A escola é agente importante nisso, devendo orientar, motivar e direcionar a diretrizes de alimentação. No GGE, estudantes acessam um cardápio variado e saudável, participam de plantio e colheita em hortas na própria escola e interagem com o universo dos alimentos de forma lúdica e prazerosa.
“O ser humano está em evolução o tempo inteiro e, na primeira infância, essa evolução é mais acelerada. É quando as crianças estão com seu desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial a todo vapor”, explica Nancy, citando os resultados alcançados a partir das aulas de educação nutricional oferecidas as crianças do Infantil 1 ao 5. Na lista, os primeiros contatos com alimentos, mudanças de rotina, disposição para aceitar novos alimentos, autonomia das refeições e reflexos que chegam a toda a família.
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