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Faça login ou cadastre-seUma gravação de voz do deputado federal Túlio Gadêlha (Rede) voltou a circular em grupos de Whatsapp. No áudio, o deputado diz que a candidata a governadora de Pernambuco Marília Arraes (SD) sugeriu que ele juntasse R$ 30 mil para campanha eleitoral.
Marília teria recomendado que o valor fosse retirado do salário dos assessores de gabinete.
O áudio circula em grupos do Whatsapp.
O Confere.ai entrou em contato com a assessoria do deputado federal Túlio Gadêlha e da candidata ao Governo de Pernambuco Marília Arraes.
Também foram analisadas as matérias publicadas na época pelos jornais Diário de Pernambuco e Folha de Pernambuco.
O Confere.ai não identificou o autor da mensagem, uma vez que ela circula em diferentes grupos de Whatsapp. A rede social conta com um sistema de segurança que criptografa as mensagens.
O Confere.ai classificou o áudio divulgado como enganoso. A gravação foi feita e divulgada pelo ex-assessor do deputado federal Túlio Gadêlha em 2020.
Na época, o deputado publicou uma nota repudiando o vazamento e informando que tomaria as medidas judiciais cabíveis.
Para o Confere.ai, enganoso é o conteúdo retirado do contexto original e usado em outro de modo que seu significado sofra alterações; que usa dados imprecisos ou que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor; conteúdo que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.
Um áudio vazado do deputado federal Túlio Gadêlha (Rede) voltou a circular em grupos de Whatsapp.
Na gravação, o deputado conta que a candidata a governadora de Pernambuco Marília Arraes (SD) recomendou que ele juntasse R$ 30 mil para campanha eleitoral e que o valor fosse retirado do salário dos assessores do gabinete.
A prática é conhecida como ‘rachadinha’.
Na gravação, Túlio conta para uma terceira pessoa que Marília perguntou se ele estava “juntando fundo de caixa para a campanha”. Ele responde dizendo: “tô vendo se junto um dinheirinho, tenho que pagar algumas coisas da campanha”.
Em seguida, o deputado conta que a candidata sugeriu que ele acumulasse R$ 30 mil, mas Túlio respondeu que não conseguiria juntar aquele valor.
Segundo o deputado, Marília disse que a quantia deveria ser retirada da assessoria, mas Túlio disse que não pode fazer este tipo de coisa. Por fim, Marília afirmou que a prática era comum entre os parlamentares: “ah, Túlio, todo mundo faz isso, todo mundo faz”.
O Confere.ai apurou as informações através do contato com a assessoria dos candidatos e através de matérias publicadas sobre o tema e identificou que a gravação de voz foi vazada em 2020.
Na época, Marília concorria à prefeitura do Recife pelo PT e Túlio pelo PDT. Porém, o deputado federal desistiu da corrida em setembro do mesmo ano.
A Revista Veja publicou uma matéria no dia 23 de novembro daquele ano para noticiar o conteúdo do áudio.
No dia seguinte, Túlio informou através de uma nota que a gravação foi retirada de contexto. "Em relação à matéria veiculada pela Revista Veja trata-se de mais uma fake news do PSB. Tática essa que tem se tornado corriqueira na campanha pela Prefeitura do Recife".
Segundo o deputado, ele “tomaria todas as medidas jurídicas cabíveis para levar os seus responsáveis a responder cível e penalmente na justiça”.
A assessoria de Túlio informou ao Confere.ai que o áudio foi vazado pelo ex-assessor do deputado, mas que no final das contas nenhuma medida judicial foi tomada.
Na nota publicada em 2020, Túlio Gadêlha relembrou uma ação movida contra Marília Arraes envolvendo ‘rachadinha’.
“Sobre as acusações de rachadinha, é de conhecimento público que a candidata já foi absolvida em várias incursões nos vários tipos de atos probatórios. E que essa antiga ação criminal está arquivada desde fevereiro de 2019”, escreveu.
De acordo com a Veja, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) cobrou a Marília a devolução de R$ 156 mil para os cofres públicos por improbidade administrativa na época em que era vereadora do Recife.
A Promotoria solicitou à Polícia Federal que um inquérito fosse instaurado para apurar irregularidades no pagamento de servidores do gabinete da candidata entre 2014 e 2017.
Segundo a revista, a conclusão foi que quatro assessoras foram contratadas por Marília para cargos comissionados que recebiam salários mesmo sem prestar serviço ao gabinete. Porém, a PF não identificou 'rachadinhas' e a parte criminal foi arquivada.
O MPPE, por sua vez, justificou que "em face do anonimato da notícia e da falta de estrutura desta Promotoria de Justiça para promover uma investigação mais aprofundada dos fatos noticiados".
"Ao final da investigação, a autoridade policial não logrou comprovar a apropriação pela vereadora Marília Arraes de parte das verbas salariais dos assessores lotados no seu Gabinete, na Câmara Municipal do Recife", concluiu o MPPE.