Com o aparecimento dos casos de doença respiratória causada pelo coronavírus na China, o governo brasileiro anunciou medidas de preparação, orientação e controle para um possível atendimento de casos suspeitos no País. Confira o que acontece, na prática, no caso de um navio ou aeronave relatar um caso suspeito a bordo. As informações são da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Avião
A aeronave pousa, mas não pode iniciar o desembarque.
A Anvisa aciona os órgãos responsáveis e vai a bordo em conjunto com o serviço médico e a vigilância do município do aeroporto para avaliar o paciente.
Se o médico descartar o caso a bordo, o desembarque dos passageiros é liberado.
Caso a suspeita seja mantida, o passageiro doente é removido para um hospital de referência local.
Todos os demais passageiros seguem para uma entrevista com a vigilância epidemiológica para que possam ser monitorados, caso a suspeita seja confirmada posteriormente.
A Anvisa monitora o trabalho de desinfecção da aeronave, descarte de resíduos e descarte de efluentes.
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Navio
O navio não recebe autorização para operar e ninguém pode desembarcar.
A Anvisa e a vigilância epidemiológica sobem a bordo para inspecionar a embarcação e avaliar o paciente.
Caso a suspeita seja mantida, o passageiro ou tripulante é removido para um hospital de referência.
O navio não recebe a Livre Prática (autorização para operar), e a tripulação e os passageiros ficam impedidos de desembarcar.
Se o caso for confirmado, a Anvisa e a vigilância epidemiológica fazem uma avaliação sobre o procedimento com a tripulação e os passageiros que ficaram a bordo.
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No caso de navios que já haviam iniciado a operação quando o caso suspeito apareceu, a Anvisa manda suspender a operação do navio e os tripulantes devem ficar a bordo.
Nesse caso, deve ser investigado se o tripulante suspeito já havia descido do navio para que a vigilância epidemiológica realize a investigação de possíveis contatos.
Em todas as situações de casos suspeitos encaminhados para o serviço hospitalar, a confirmação ou descarte definitivo da suspeita é feita pelo serviço de saúde e pela vigilância epidemiológica.