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Faça login ou cadastre-seQuestionado sobre o suporte social, terapêutico e medicamentoso que Pernambuco oferece às mães das crianças que nasceram com a síndrome congênita do zika, o secretário estadual de Saúde, André Longo, reconhece que a epidemia do vírus continua a afetar a saúde mental das famílias e anuncia que será ofertada uma rede direcionada ao cuidado socioemocional. “Sabemos que há um impacto social relevante, e esta pesquisa (clique aqui e leia reportagem que cita o trabalho publicado no Plos Neglected Tropical Diseases) traz dados que vão nos levar a trabalhar a partir da nossa gerência de saúde mental para ampliar a atenção às famílias”, garante André Longo.
O secretário ressalta que atualmente Pernambuco tem um trabalho que oferece suporte às crianças com microcefalia, com unidades de saúde focadas no atendimento, na estimulação precoce e na reabilitação. “Agora, com estes novos dados de acometimento das mães, que são relevantes, o governo do Estado precisa dar uma atenção ainda mais especial a essas mulheres. Em parceria com os municípios, especificamente com os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), trabalharemos para ofertar uma maior assistência às mães”, acrescenta.
Para o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia, o preconceito e o estigma vivenciados pelas famílias, além da dedicação exclusiva às crianças afetadas pelo zika, também contribuem para o aparecimento de problemas que abalam a saúde mental das mulheres. “Isso é algo que nos preocupou desde o primeiro momento (quando apareceram os primeiros casos de microcefalia, em 2015). Atuamos, inclusive, com o Programa Mãe Coruja Recife para oferecer um olhar especial às mães e acolhê-las na rede de saúde. É preciso cuidar de quem cuida”, diz Jailson Correia, que reforça a importância do trabalho executado pelas organizações como a União de Mães de Anjos (UMA) e a Aliança das Mães e Famílias Raras (Amar). “São associações que funcionam como instrumento de empoderamento feminino nesse processo de cuidado e que também ajudam a criar uma rede de suporte para as famílias”, complementa.
A Amar (no Parque Santos Dumont, Zona Sul do Recife) e a UMA (localizada no Barro, Zona Oeste da cidade) promovem acolhimento de centenas de mães com crianças que nasceram com zika congênita, orientam sobre seus direitos, estimulam a inclusão social e garantem visibilidade à causa.