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Faça login ou cadastre-seEsta terça-feira (25) é marcada pelo Dia Mundial do Vitiligo, criado para conscientizar e minimizar o preconceito sobre a doença que afeta 1% da população mundial e 0,5% da brasileira. A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) aproveita a data para discutir os impactos da discriminação sobre essa condição e a importância da informação.
O vitiligo é uma doença não contagiosa caracterizada por perda da coloração da pele, em virtude da destruição dos melanócitos, células que formam a melanina, pigmento que dá cor à pele. Os principais sintomas são manchas brancas pelo corpo. As pessoas que têm essa condição também podem manifestar transtornos psicológicos, como baixa autoestima, pouca qualidade de vida e retração social.
“Os pacientes com vitiligo não costumam se queixar de sintomas físicos, além das manchas. É uma doença em que os sintomas psíquicos provocados pelo preconceito são os que mais preocupam. O paciente precisa ter um acompanhamento médico e psicológico para não deixar as manchas virarem o centro da sua vida, prevenir novas lesões e garantir efeitos positivos nos resultados do tratamento. A família também é muito importante na superação da doença, principalmente na infância”, explica o médico dermatologista Caio Castro, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).
As causas da doença ainda não são totalmente conhecidas, mas a genética, exposição solar ou química, alterações autoimunes, condições emocionais de estresse e traumas psicológicos podem desencadear o surgimento ou agravamento do vitiligo.
Além de tentar controlar o estresse, o paciente deve evitar fatores que possam precipitar o aparecimento de novas lesões ou acentuar as já existentes, como usar roupas apertadas, que provoquem atrito ou pressão sobre a pele, e se proteger da exposição solar usando medidas fotoprotetoras (chapéus de aba larga, roupas que cubram áreas do corpo que ficam expostas ao sol, óculos com proteção UVA e UVB e protetor solar).
Ao surgir as primeiras manchas na pele, é necessário procurar um dermatologista associado à SBD (www.sbd.org.br/associados), profissional apto para diagnosticar e realizar o tratamento individualizado da doença. A SBD alerta que quanto antes começar o tratamento, maior é a chance de controlar/interromper a propagação das manchas e repigmentar a pele.
A fototerapia com radiação ultravioleta B banda estreita (UVB-nb), fototerapia com ultravioleta A (PUVA), laser, bem como técnicas cirúrgicas de transplante de melanócitos são alguns dos tratamentos disponíveis. Também existem medicamentos em fase de pesquisas que devem surgir em médio prazo.
1) Focal: Poucas lesões pequenas em uma área específica
2) Mucosal: Somente nas mucosas, como lábios e região genital
3) Segmentar: Lesões que se distribuem unilateralmente, ou seja, em apenas uma parte do corpo
4) Acrofacial: Nos dedos e em volta da boca, dos olhos, do ânus e dos genitais
5) Comum: No tórax, abdômen, pernas, nádegas, braços, pescoço, axilas, além das áreas acometidas pela acrofacial
6) Universal: Manchas por quase todo o corpo