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Faça login ou cadastre-sePode soar como clichê, mas há uma frase que faz todo o sentido no mundo da maternagem: “Quando nasce um bebê, nasce uma mãe”. Um bebê e uma mãe sem iguais no mundo. Sabe por quê? Porque cada dupla (mãe-bebê) é única. Cada dupla tem uma realidade, experiência, vivência, desarranjos e dificuldades. Ao olharmos para uma mulher que acaba de dar um bebê à luz, conhecemos uma mãe recém-nascida, que carrega expectativas diante da nova tarefa de cuidar, além de um leque imenso de sensações e sentimentos jamais experimentados. Assim como os seus bebês, elas exalam sensibilidade, mas também demonstram uma força e uma capacidade de resiliência sem igual.
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Lembrar essas mulheres, neste mês em homenagem às mães, é importante porque não há muitas orientações para cuidados com elas. Que o diga a fonoaudióloga Thaís Vilarinho, que acaba de lançar o livro Mãe recém-nascida (Buzz Editora, 240 páginas) e conquista meio milhão de seguidores no Instagram (@maeforadacaixa) com reflexões maternas. “É sempre sobre o bebê. Livros e mais livros sobre o bebê. Tem também diários e mais diários. Do bebê. Mas e a mãe que acabou de nascer? Aqui está. Algo para você. Algo que é meio livro, meio diário, meio conversa entre amigas. É meio conforto, meio direção para você se conectar com seu instinto e se reconectar com sua identidade. É meio choque de realidade, meio cafuné. É meio incentivo, meio desabafo. Um chacoalhão, um abraço apertado. Sinceridade. Norte. Amor", escreve Thaís Vilarinho, ao resumir a obra que acaba de chegar às livrarias.
Já a fotógrafa Andréa Leal, que se especializou em captar imagens dos primeiros dias de vida dos bebês, conta que se capacitou para entender os dois recém-nascidos: a mulher e o seu filho. “Fazê-la sentir que o bebê está em segurança é importante. Mas, para saber como atuar da melhor maneira possível com a mulher que está passando a fase do puerpério, com todas as questões emocionais e hormonais envolvidas, procuro sempre participar de capacitações. É também uma questão de empatia e sororidade”, relata Andréa Leal.
A fotógrafa acrescenta que é essencial estar ao lado da mãe recém-nascida da melhor maneira possível, numa fase de descobertas cercada por inseguranças e que precisa de apoio de todos que a cercam.
A arquiteta Larissa Krenmayr, 30 anos, é uma das milhares de mães recém-nascidas que fizeram contagem regressiva para a chegada deste mês comemorativo. “É o meu primeiro filho. Nasceu no último dia 22. Só tenho a dizer que ser mãe é uma experiência incrível. É a melhor sensação do mundo”, conta a mãe do pequeno Benjamin, com a certeza de que agora tem em seus braços um amor sem tamanho.