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Faça login ou cadastre-seCom uma rotina cada vez mais acelerada, somada a demandas profissionais acumuladas e concluídas no automático, precisamos fazer um caminho contrário: tirar o pé do acelerador para frear algo que tem rondado mais e mais brasileiros. Estamos falando da síndrome de Burnout, que acomete três em cada dez pessoas no País com sintomas de estresse. Definido como o esgotamento físico e mental associado ao trabalho, o transtorno cobra um preço alto dos profissionais, dos empregadores e da sociedade.
“Não estamos nos referindo a excesso de tarefas nem à fragilidade das pessoas, mas a condições de trabalho”, destaca o psicólogo Alexandre Coimbra Amaral, terapeuta de família, que visitou o Sistema Jornal do Commercio de Comunicação na sexta-feira (12), dia de abertura do Simpósio Internacional de Assistência ao Parto, que termina hoje no Centro de Convenções de Pernambuco.
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Ao conversar sobre Burnout entre profissionais envolvidos com a humanização do nascimento (tema de palestra do evento), Alexandre reforça que a síndrome é mais frequente entre as profissões de cuidado a populações humanas, já que a tarefa de cuidar impõe condições que excedem limites de nossas habilidades e capacidades. É uma missão que não se limita a trabalhadores da Saúde. “Policiais civis e militares, bombeiros, profissionais de creches e escolas, operadores do direito e sacerdotes também têm risco de adoecimento.”
A palestra ministrada no sábado (13), pelo psicólogo, durante o simpósio, traz um chamado que, no mínimo, inquieta: Quando não aguentamos mais. Quantas vezes passamos por situações que levam a essa sensação? É importante frisar que os efeitos físicos e mentais decorrentes da exaustão têm tratamento. Vale procurar apoio de profissionais da saúde mental, como psicólogo e psiquiatra.
Para prevenir a síndrome, Alexandre sugere que devemos percorrer um caminho capaz de nutrir o corpo e a mente com doses de bem-estar. “Devemos construir uma fronteira entre o trabalho e o autocuidado, deixando sempre espaços livres na nossa agenda, além de formar redes de amigos que possam nos levar a momentos que nada lembrem o trabalho.” O depoimento dele faz sentido: o repouso é sagrado e faz percebermos que a vida é mais cheia de soluções do que de problemas.