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Faça login ou cadastre-seCom 3.055 registros de pessoas que adoeceram com sintomas de dengue, chicungunha e zika este ano, a capital pernambucana apresenta uma redução de 90,2% dos casos notificados das arboviroses, em comparação ao mesmo período do ano passado. O percentual revela que a taxa de doentes despencou, mas os números absolutos confirmam que os vírus continuam a circular. Isso leva autoridades de saúde a fazerem uma inferência que não pode ser menosprezada: o risco de epidemias das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti perdura. Por reconhecer essa possibilidade, a Prefeitura do Recife lançou, na sexta-feira (24), o Plano de Enfrentamento às Arboviroses para 2018.
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O planejamento do ano que vem inclui um convite mais expressivo para a população. Agora, passada a fase de trabalho nos domicílios (onde se concentra a maior parte de possíveis criadouros), o trabalho de combate destaca as Brigadas contra o Mosquito Aedes aegypti. Elas são formadas por grupos de pessoas engajadas com a causa em empresas públicas e privadas, que serão capacitadas para atuar na prevenção e controle do mosquito.
Oito instituições, em todo o Recife, já aderiram à iniciativa. Entre elas, o Colégio Fazer Crescer. Com a entrada de uma entidade de ensino no plano de enfrentamento, a ideia é passar o conhecimento para as crianças e os adolescentes, que são multiplicadoras de mensagens. Quando compreendem o processo de transmissão dos vírus e as doenças por eles transmitidas, os alunos estimulam as famílias a mudarem comportamentos para evitar focos do mosquito e consequentemente diminuir o risco de transmissão das arboviroses. “Em casa, minha família tem cuidado para a água não ficar acumulada na tigela da cadelinha. E ficamos atentos aos pratos que ficam sob as plantas e ao telhado, que não pode acumular água das chuvas”, relata a estudante Marina Berenguer, 13 anos. Ela assistiu às orientações de combate ao Aedes ao lado da colega Maria Clara Belfort, 13.
Os participantes das brigadas serão capacitados para realizar uma inspeção semanal capaz de identificar ambientes favoráveis a possíveis focos do vetor e instalar ovitrampas (armadilhas), que diminuem a possibilidade de criadouros do mosquito. “O plano para 2018 é uma continuação e um avanço no trabalho que vem sendo feito e que garantiram resultados significativos. As brigadas também ajudarão porque, com elas, estamos engajando as empresas e repartições públicas”, explica o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia.