Força articulada entre ministérios mobilizará campanha de combate ao Aedes aegpyti

Campanha de combate ao Aedes aegpyti será lançada no próximo dia 20 e, além do conhecido Dia 'D', serão realizadas ações para lembrar que toda sexta-feira é dia de eliminar focos do mosquito (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil) Foto: Campanha de combate ao Aedes aegpyti será lançada no próximo dia 20 e, além do conhecido Dia 'D', serão realizadas ações para lembrar que toda sexta-feira é dia de eliminar focos do mosquito (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)

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Força articulada entre ministérios mobilizará campanha de combate ao Aedes aegpyti

Cinthya Leite
Publicado em 04/11/2016 às 17:37
Campanha de combate ao Aedes aegpyti será lançada no próximo dia 20 e, além do conhecido Dia 'D', serão realizadas ações para lembrar que toda sexta-feira é dia de eliminar focos do mosquito (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil) Foto: Campanha de combate ao Aedes aegpyti será lançada no próximo dia 20 e, além do conhecido Dia 'D', serão realizadas ações para lembrar que toda sexta-feira é dia de eliminar focos do mosquito (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom / Agência Brasil)


Da Agência Saúde

O combate ao mosquito Aedes aegypti neste verão contará com o esforço de oito ministérios e da Casa Civil. O ministro da Saúde, Ricardo Barros, se reuniu nessa quinta-feira (03) com o presidente Michel Temer e representantes das pastas para debater as ações integradas de todo o Governo Federal no enfrentamento à transmissão da dengue, zika e chicungunha.

A campanha de enfrentamento ao mosquito será lançada no próximo dia 20 e, além do conhecido Dia 'D', serão realizadas ações para lembrar que toda sexta-feira é dia de eliminar focos do Aedes. "Vamos sensibilizar a sociedade, as empresas, as famílias e as escolas, para que tenhamos a possibilidade de diminuir ainda mais a incidência dessas doenças. Será uma força tarefa articulada de todos os ministérios", afirmou o ministro Ricardo Barros. Além do Ministério da Saúde, vão participar os ministérios da Defesa, Meio Ambiente, Cidades, Integração, Desenvolvimento Social e Agrário, Educação, Justiça e a Casa Civil.

O próximo encontro para aprimorar as ações de cada setor está marcado para a semana seguinte, também com a presença dos representantes do Governo Federal. Entre as ações que já estão previstas destacam-se uma mobilização das escolas, leilão de carros apreendidos pela Polícia Rodoviária Federal e pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran) e que servem de focos do mosquito, a participação das Forças Armadas na conscientização da população e eliminação dos criadouros do Aedes aegypti.

Segundo o Ministério da Saúde, os recursos federais destinados à Vigilância em Saúde, Piso Fixo de Vigilância em Saúde (PFVS), para a transferência aos estados, municípios e Distrito Federal que incluem as ações de combate ao Aedes aegypti, cresceram 39% nos últimos anos (2010-2015), passando de R$ 924,1 milhões para R$ 1,29 bilhão em 2015. E, no ano de 2016, teve um incremento de R$ 580 milhões, chegando o valor a R$ 1,87 bilhão. O Ministério também informou que contou com apoio extra do Congresso Nacional, por meio de emenda parlamentar, no valor de R$ 500 milhões.

Dados

O Brasil registrou, até 17 de setembro, 200.465 casos prováveis de Zika, o que representa uma taxa de incidência de 98,1 casos a cada 100 mil habitantes. Foram confirmados laboratorialmente, em 2016, três óbitos pela doença no país. Em relação às gestantes, foram registrados 16.473 casos prováveis em todo o país. A transmissão autóctone do vírus no país foi confirmada a partir de abril de 2015, com a confirmação laboratorial no município de Camaçari (BA). O Ministério da Saúde tornou compulsória a notificação dos casos em fevereiro deste ano. Desde então, estados e municípios vinham preparando seus sistemas de registros para encaminhar estas notificações ao Ministério da Saúde. Antes disso, o monitoramento do vírus Zika era realizado por meio de vigilância sentinela.

A região Sudeste teve 83.151 casos prováveis da doença, seguida das regiões Nordeste (74.190); Centro-Oeste (29.875); Norte (11.928) e Sul (1.321). Considerando a proporção de casos por habitantes, a região Centro-Oeste fica à frente, com incidência de 193,5 casos/100 mil habitantes, seguida do Nordeste (131,2); Sudeste (97,0); Norte (68,3); Sul (4,5).

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