Pernambuco tem mais de mil casos de síndrome respiratória aguda grave. Em um ano, aumento é de 46%

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Pernambuco tem mais de mil casos de síndrome respiratória aguda grave. Em um ano, aumento é de 46%

Cinthya Leite
Publicado em 18/07/2016 às 11:41
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O H1N1 tem uma maior tendência a causar complicações respiratórias do que os outros vírus, especialmente em grupos de risco, como idosos e crianças muito pequenas (Foto: Diego Nigro/JC Imagem)

O Estado de Pernambuco já acumula, neste ano, 1.025 casos notificados de síndrome respiratória aguda grave (SRAG), condição em que pode se apresentar a forma de gripe associada a maiores complicações. O aumento é de 46% em comparação ao mesmo período de 2015, quando foram registrados 700 casos. Vale frisar que, no ano passado, não houve confirmação para H1N1 no Estado, o que sugere que o aumento no número de registro de casos da síndrome este ano pode estar realmente relacionado ao vírus. Os dados foram divulgados na manhã desta segunda-feira (18) pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) e leva em consideração as notificações feitas, pelas unidades de saúde, até o dia 9 de julho.

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Dos 1.025 casos de SRAG, 60 estão associados a H1N1. Ainda em relação ao total de registros da síndrome, 74 evoluíram para o óbito – desses, 14 foram confirmados para H1N1. Em 2015, foram 23 mortes relacionadas à SRAG, sem relação com o vírus. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento no número de óbitos associados à síndrome é de 222%.

A SRAG exige internação e tem como sintoma clássico o desconforto respiratório acompanhado de sinais da síndrome gripal. A SRAG vem à tona em momentos de vigilância maior dos casos de gripe porque ela pode ser causada por diversos agentes infecciosos, principalmente pelos vários tipos de vírus influenza, como H1N1 e H3N2.

É bom ficar claro que essas formas mais graves de gripe relacionadas à SRAG são incomuns. A maioria da população geralmente tem forma atenuada de gripe, especialmente quando os municípios atingem uma cobertura vacinal satisfatória durante as campanhas, em torno de 80%.

Em relação à síndrome gripal, foram realizadas 330 coletas de pacientes que apresentaram essa condição. São casos leves de gripe e que são analisados para diagnosticar os vírus em circulação no Estado. Por isso, o número é apenas uma amostragem e não representa a incidência de síndrome gripal. Entre as 330 coletas, 43 resultados deram positivo para H1N1. No mesmo período de 2015, não foi confirmado caso de síndrome gripal pelo vírus.

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