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Faça login ou cadastre-seProfissionais da atenção básica e especializada de 204 serviços de reabilitação do Nordeste vinculados ao Sistema Único de Saúde (SUS) passam a ser orientados sobre estimulação para bebês de zero a 3 anos com microcefalia, segundo diretrizes divulgadas ontem pelo Ministério da Saúde. Durante as atividades, os profissionais também devem preparar as famílias a continuar as atividades em casa com as crianças. Isso favorece o apego e reforça que os pais também são fundamentais durante o período de estimulação precoce.
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Entre os 204 serviços no Nordeste, 26 são Centros Especializados em Reabilitação (CER), como o Menina dos Olhos, da Fundação Altino Ventura (FAV), no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife. A unidade já avaliou 135 bebês com suspeita e diagnóstico confirmado de microcefalia. Parte deles iniciou as atividades de reabilitação no CER Menina dos Olhos.
Segundo o protocolo elaborado pela FAV, as crianças com microcefalia que apresentam exame neurológico e/ou oftalmológico alterados devem ser submetidas a terapias semanais, de acordo com as áreas específicas de deficiências (visual, auditiva, intelectual e física) acometidas.
No primeiro trimestre de vida, os exames devem ser feitos mensalmente. Depois, esse acompanhamento passa a ser realizado a cada três meses até 1 ano e 6 meses de idade. Posteriormente, a avaliação deve ser feita a cada quatro meses até os 3 anos de idade. Os exames passam a ser realizados duas vezes por ano até os 6 anos.
As Diretrizes de Estimulação Precoce do Ministério da Saúde são direcionadas às crianças com microcefalia, mas podem se aplicar a outras condições de saúde que interfiram no desenvolvimento neuropsicomotor. “A estimulação precoce ajuda a desenvolver ao máximo o potencial da criança. Com esse atendimento, buscamos dar maior autonomia à criança e à sua família. Pode ser definitivo, por exemplo, para a criança aprender a segurar a cabeça, sentar, engatinhar e andar, dependendo da gravidade”, diz o secretário de Atenção à Saúde, do Ministério da Saúde, Alberto Beltrame.
O SUS tem 1.543 serviços de reabilitação no País que atuam em diferentes modalidades: física, auditiva, visual e intelectual. O investimento do Ministério da Saúde para custear a reabilitação é de R$ 650,6 milhões por ano.