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A enfermeira Michelline de França, em sua dissertação Validação de instrumentos de medição das práticas apoiadoras da rede social à mulher/nutriz, defendida no Programa de Pós-Graduação em Enfermagem da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), validou os instrumentos que permitem ao profissional de saúde medir o apoio prestado pela rede social da mulher que amamenta. O estudo mostrou que, para o aleitamento materno ocorrer da forma correta, as relações sociais da mãe (principalmente o parceiro, ou parceira, e os parentes) precisam ajudar e dar suporte ao processo.
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A partir das entrevistas, Michelline demonstrou o quanto o aleitamento materno vai além da relação mãe-bebê, abrangendo muitos outros fatores, como a rede social da mulher. “Sabemos que o período da amamentação envolve diversas transformações na vida da mulher e não se pode reduzir essa experiência ao seu aspecto puramente biológico, nem responsabilizá-la por um possível insucesso”, afirmou.
A dissertação de mestrado de Michelline foi defendida em 2015, sob a orientação da professora Cleide Pontes e também da co-orientadora, professora Luciana Leal.
A autora do trabalho explicou que a mulher não está sozinha no processo de cuidar da criança, e o apoio recebido por sua rede social (pode ser emocional, informativo, instrumental, presencial ou autoapoio) precisa ser identificado para que os profissionais de saúde façam o acompanhamento da mãe e do bebê de forma completa.
"A enfermagem é a ciência do cuidar, e o nosso cuidado é muito mais amplo. Nós vemos o ser humano de forma holística, sabendo que ele integra uma família e uma comunidade. Portanto, é preciso estarmos atentos à influência exercida por esses atores de sua rede social como parte das ações para o cuidado integral de enfermagem", relata Michelline.
A pesquisadora testemunhou sobre o processo da pesquisa com as mães, como elas reagiram às entrevistas e relataram o período de amamentação. “Eu fiquei surpresa de como as mães se lembraram dos acontecimentos da amamentação. Isso nos fez concluir que esses momentos são importantes e permanecem na memória das mulheres, mesmo com a passagem do tempo”, afirma.