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Faça login ou cadastre-seEstima-se que 50% dos pacientes oncológicos no Brasil tenham 60 anos ou mais e que 70% das mortes decorrentes do câncer ocorram durante o envelhecimento. Essas estatísticas motivaram uma discussão sobre o suporte dado aos idosos com a doença durante o 1º Simpósio Câncer 360 graus, realizado nos dias 14 e 15 em Caruaru, no Agreste de Pernambuco.
"O idoso precisa de atenção especializada, pois é um público muito heterogêneo. Uma pessoa com 80 anos pode ser funcional, ativa e ter qualidade de vida. Já outra com 70 anos pode estar limitada ao leito e necessitar de cuidados especiais", diz a oncologista Cristiana Tavares, do Serviço de Quimioterapia de Pernambuco (Sequipe).
Assim, ela ressalta que a avaliação do paciente idoso não pode ser limitada somente à idade cronológica, e sim expandida a outros parâmetros, como funcionalidade, cognição e síndromes geriátricas, o que inclui demência, delirium, quedas e fragilidade.
"Todos esses fatores individualizam muito o tratamento oncológico do idoso. Como oncologista, preciso analisar todos esses parâmetros para indicar um tratamento de quimioterapia, cirurgia ou radioterapia", explica a médica.
O evento foi realizado pela Câmara de Advogados, pelo Hospital Santa Águeda, pelo Sequipe, pelo Centro de Oncologia de Caruaru (Ceoc) e pelo Centro de Estudos Dr. Esdras de Queiroz Marques.