Você leu {{ signinwall.data.visits }} de {{ signinwall.data.limit }} notícias.
Possui cadastro? Faça login aqui
{{ signinwall.metadata.blocked_text }}
Você atingiu o limite de conteúdos que pode acessar.
Para acessar o conteúdo, faça seu login abaixo:
Faça login ou cadastre-seProposta da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) divulgada na sexta-feira (19/6) poderá representar um retrocesso aos usuários de planos de saúde. A lista de medicamentos cobertos pelos planos será baseada na lista do Sistema Único de Saúde (SUS). Atualmente, o sistema público oferece cobertura de medicamentos menor que a rede privada.
Para o presidente da Associação Paulista de Medicina, Florisval Meinão, a mudança trará prejuízos aos usuários de planos de saúde. “A incorporação de novos medicamentos pelo SUS é muito lenta e, se ocorrer o mesmo na saúde suplementar, os pacientes serão privados de avanços, novos produtos e tecnologias. Isso representa um retrocesso. O ideal é exatamente o contrário: que o SUS tivesse a agilidade de introdução de avanços como ocorre na prática clínica”, afirma.
Outra consequência pontuada por Florisval Meinão, caso a medida realmente seja colocada em prática, é o aumento da judicialização na saúde. “Se um paciente é informado sobre a possibilidade de um tratamento muito mais eficiente que não está no rol do SUS, ele irá recorrer à Justiça para ter direito. Do ponto de vista do usuário, a proposta contraria qualquer medida que busque tornar os sistemas de saúde mais ágeis e acessíveis”, conclui.