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Faça login ou cadastre-seA resistência por parte de potenciais doadores e familiares é um dos principais fatores que dificultam a captação de órgãos no País. O alerta é da Sociedade Brasileira de Patologia (SBP), em decorrência dos dados divulgados pela Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO) recentemente. O Registro Brasileiro de Transplantes revelou que 43% das famílias abordadas pelas equipes dos hospitais não autorizaram a doação no primeiro trimestre de 2015.
A SBP chama a atenção para a necessidade de levar esclarecimento à população para que a prática seja estimulada no Brasil. De acordo com a patologista Luciana Salomé, e diretora da SBP, é comum em casos de morte encefálica os parentes terem restrições em permitir a doação por haver receio em relação à constatação do óbito. “Medo e resistência em autorizar a doação de órgãos ou se declarar doador têm como causa principal a desinformação. É preciso entender que a retirada de órgãos não desrespeita o doador, os critérios para declarar o óbito são extremamente rigorosos e confiáveis”, explica a médica.
Ainda segundo a profissional, a doação proveniente de um caso de morte encefálica é uma oportunidade de obter órgãos com alto potencial de viabilidade para o transplante, em comparação com aspectos que podem ser restritivos à captação do órgão, como morte por infecções, entre outros aspectos, que inviabilizam o procedimento.
O órgão se torna inviável para transplante em casos de parada cardíaca do doador, antecedente de alguns tipos de câncer, determinados tipos de infecção e tempo em isquemia fria (sem circulação sanguínea). A biópsia, junto com outros exames, fornece as informações sobre a extensão do acometimento do órgão.
"Mais para frente, após um transplante, o seguimento com biópsias é muitas vezes necessário. Esse exame consegue avaliar o bom funcionamento do órgão transplantado, a boa preservação tecidual pela vascularização adequada, além da presença ou ausência de alterações sugestivas de rejeição do transplante", finaliza Luciana.