Estudo considerou fato de que pessoas que vivem juntas tendem a desenvolver os mesmos hábitos de alimentação e de atividade física (Foto: Free Images)
O McGill University Health Center, no Canadá, fez uma varredura em vários estudos já publicados para investigar se os cônjuges de pessoas com diabetes tipo 2 estariam expostos a um risco aumentado de também desenvolver a doença. Eis o achado: quando um dos cônjuges tem diabetes tipo 2, o outro apresenta um risco de 26% de também desenvolvê-la.
Para explicar esse resultado, os pesquisadores citaram o conceito do “agrupamento social”, condição que aborda a ideia de que pessoas que vivem juntas estão no mesmo ambiente e tendem a desenvolver os mesmos hábitos de alimentação e de atividade física.
Além do aspecto do agrupamento social, os pesquisadores relataram que o acasalamento pode também desempenhar um papel no aumento do risco. O acasalamento é a ideia que as pessoas têm de constituir um casal que mantenha características similares, incluindo hábitos de saúde.
Já é fato bem conhecido que pessoas biologicamente relacionadas apresentam um risco maior de desenvolver diabetes tipo 2, mas esse foi um dos primeiros estudos a avaliar se esse risco aumentado também pode existir em membros da família não biologicamente relacionados, como é o caso dos cônjuges.