A Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama) acaba de lançar nacionalmente o Outubro Rosa 2011.

O movimento, de abrangência mundial, tem como objetivo conscientizar a comunidade brasileira sobre a importância da detecção precoce do câncer de mama.

A presidente da entidade, a médica mastologista Maira Caleffi, informa que o Outubro Rosa prevê atividades ao longo de todo mês, em várias cidades do País. Entre as ações, destacam-se a iluminação rosa de prédios e de monumentos históricos, como o Cristo Redentor (RJ) e o Congresso Nacional (Brasília).

A madrinha desta edição é a atriz Luiza Tomé, que é protagonista da peça Uma assim outra assando, de Xico Abreu, que estreia na capital federal no dia 21 de outubro e aborda a questão do câncer de mama.

Em 2011, a Femama lança a campanha Faça por mim, que tem como foco a detecção precoce da doença e é dirigida às mulheres e às pessoas que convivem com elas.

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A proposta da federação é envolver toda a comunidade em torno não só do entendimento acerca da importância do diagnóstico precoce do câncer de mama, mas também (e principalmente) incentivar a mulher a ter uma atitude em relação a isso.

"O exame de mamografia detecta com grande margem de segurança um tumor no seio antes que se possa sentir o nódulo. Se realizado na fase inicial da doença, o procedimento aumenta em aproximadamente 95% as chances de cura", explica Maira Caleffi.

Com o conceito Mamografia. Se não fizer por você, faça por mim, a campanha tem como principal meta romper mitos e barreiras em relação ao exame.

Para alcançar esse objetivo, a G2 Brasil criou filmes que serão veiculados nas principais emissoras de rádio e TV, anúncios que circularão em publicações nacionais, além de peças gráficas e produtos para web.

SAIBA MAIS - O Instituto Nacional de Câncer (Inca) mostra que o câncer de mama é a maior causa de óbitos por câncer na população feminina, principalmente na faixa etária entre 40 e 69 anos. Estima-se que, em 2011, cerca de 50 mil mulheres terão o tumor no País.

Diante desta realidade, a Femama atua nacionalmente, através de 53 entidades associadas, na articulação de uma agenda nacional única para influenciar a formulação de políticas públicas de atenção à saúde da mama.

A entidade defende que a cobertura mamográfica no Brasil atinja pelo menos 75% do território nacional. Isso porque, segundo dados do Ministério da Saúde, apenas 12% das mulheres entre 40 e 70 anos conseguem fazer o exame no País.

A Femama defende ainda que 100% dos serviços de saúde pública e suplementar estejam capacitados e certificados para o controle do câncer de mama. A entidade inda alerta sobre a importância da agilidade no tratamento, que no máximo deve ser iniciado 30 dias após o diagnóstico.