''É a manobra mais radical do que vista na Itália'', disse referindo-se à série de leis que dificultaram a investigação de políticos após a Operação Mãos Limpas Foto: Agência Brasil
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Ele afirmou, no entanto, que não acredita que o "parlamento esteja encampando" a proposta de anistia. "Foi uma reação de determinados investigados contra a investigação." Mas o procurador expressou preocupação que o tema volte ao Congresso quando a Lava Jato não tiver mais a mesma visibilidade. "O mesmo anseio continua latente e vai se expressar em momento breve. Talvez tenhamos tido sorte de que foi proposta tão radical."
Dallagnol criticou ainda a proposta de criminalizar juízes e promotores por quebra de decoro, proposição que caiu no projeto de lei contra a corrupção que tramita no Congresso. "Podemos caracterizar esse projeto, a forma como foi escrito, como projeto de lei da intimidação". O procurador participa nesta segunda-feira, 28, de debate sobre as 10 medidas Contra a Corrupção na FGV Direito Rio.