Segundo Jucá, também haverá mudanças com relação aos prazos previstos inicialmente na nova proposta Foto: Agência Brasil
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Responsável por fazer a ponte com integrantes da equipe econômica do governo, o líder do governo no Congresso elencou os principais itens que devem ser inseridos no texto.
Parentes de políticos que possuam recursos no exterior poderão repatriá-los, desde que comprovem atividade independente. E os brasileiros não residentes também poderão aderir ao programa. "Colocamos a liberação de parentes comprovando que a atividade é separada do político. Estamos também colocando a possibilidade de fazer declaração de brasileiros não residentes no Brasil. E a possibilidade de espólios", ressaltou.
Mudanças nos prazos
Segundo ele, também haverá mudanças com relação aos prazos previstos inicialmente na nova proposta. "Mudamos a data de quem tinha recursos fora. Agora será até 30 de junho de 2016. Ao invés de ser 2014 é 2016. Vamos usar também o dólar base de 30 de junho de 2016, que valia R$ 3,20. Portanto, não é mais o dólar de 31 de dezembro de 2014", explicou.
Segundo ele, em razão do acordo feito ontem entre os governadores e integrantes da cúpula do governo federal, não constará no texto final a previsão de que a multa da repatriação será dividida com os Estados. "Isso já houve acordo. A multa continuará administrativa", ressaltou.
Nas negociações realizadas ontem com os governadores, a União concordou em repartir com Estados os R$ 5 bilhões de receitas obtidas este ano com a multa do programa de repatriação. Mas, em contrapartida, os governadores se comprometeram com um forte ajuste fiscal próprio.