Temer recebeu as credenciais dos embaixadores, exceto o da Venezuela. Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil
Logo após o afastamento da presidente Dilma Rousseff que levou Temer ao comando interino do Brasil, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, solicitou que o embaixador retornasse ao seu país. Maduro declarou apoio a Dilma e disse o processo de impeachment era um "golpe de Estado no Brasil". Em maio, quando já estava apto a entregar a carta credencial, Castellar alegou razões de saúde para não comparecer. Hoje, o Itamaraty disse que ainda não foi informado sobre o motivo da ausência e que o embaixador disse apenas que não poderia vir.
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Temer recebeu as credenciais do embaixador da República de San Marino, Embaixador Senhor Filippo Francini; da Austrália, embaixador John Howard Richardson; da República Islâmica da Mauritânia, Embaixador Abdoulaye Idrissa Wagne; da Argentina, Embaixador Carlos Alfredo Magariños; da Colômbia, Embaixador Alejandro Borda Rojas; do Cazaquistão, Embaixador Kairat Sarzhanov; da África do Sul, Embaixador Joseph Ntshikiwane Mashimbye; do Peru, Embaixador José Betancourt Rivera; da Macedônia, Embaixador Ivica Bocevski; de Trinidad e Tobago, Embaixador Amery Browne e da Bolívia, Embaixador José Kinn Franco.
A carta credencial, segundo o Ministério das Relações Exteriores, é uma carta formal enviada por um Chefe de Estado para outro, que concede formalmente a acreditação diplomática a um representante designado para ser o embaixador do país de origem no país de acolhimento.
Dilma costumava receber as cartas credenciais no Salão Leste. Normalmente a cerimônia era de pé, sem a "sala de conversa". A última vez que a presidente recebeu cartas credenciais foi dia 4 de novembro, quando ela aceitou as cartas do embaixador da Indonésia, Toto Riyanto. Antes, em fevereiro, Dilma havia recusado as cartas do diplomata por causa do episódio envolvendo dois brasileiros que foram condenados a pena de morte naquele país.