A proposta da Câmara autoriza a entrada de autoridades em imóveis considerados foco de mosquitos Foto: Agência Brasil
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O texto estabelece o sábado como dia de realização de atividades de limpeza dos imóveis, a necessidade de campanhas educativas, em especial às gestantes, de orientação à população e também cria o Programa Nacional de Apoio ao Combate às Doenças Transmitidas pelo Aedes aegypti (Pronaedes), de modo a financiar projetos com recursos de doações dedutíveis do Imposto de Renda.
A aprovação da medida contou com apoio das bancadas do PT, PDT e PCdoB, que retiraram a obstrução ao governo interino de Michel Temer. “Trabalhamos preventivamente, dando as garantias necessárias ao tratamento da microcefalia. Por isso, não podemos ser instrumento de obstrução”, disse a deputada Moema Gramacho (PT-BA).
WALDIR MARANHÃO - A medida aprovada é uma das quatros MPs que trancam a pauta da Câmara. Assim como ocorreu ontem (17), o presidente em exercício da Casa, Waldir Maranhão (PP-MA), não comandou os trabalhos, que ficaram a cargo do deputado Giacobo (PR-PR), segundo vice-presidente da Câmara.
Mais cedo, durante a reunião de lideranças, líderes de vários partidos fizeram pressão para que Maranhão abrisse mão de comandar as sessões de votação, com o argumento de que ele não tem condições morais de comandar a Casa.
“Temos de trazer de volta a normalidade da Câmara e ela não será conseguida com Waldir Maranhão, “Entendemos que a Casa, por mais que vote algumas matérias, não está na normalidade”, afirmou o líder do DEM, Pauderney Avelino (AM).
Parlamentares de vários partidos insistem na saída de Maranhão da presidência e a realização de novas eleições. “A Casa não voltou à nornmalidade. Para isso, tem de eleger um novo presidente”, acrescentou o líder do PPS, Rubens Bueno (PR).