O parlamentar também acusou Lula de pedir ajuda para "milícia". "E quem tem milícia é bandido", disse Foto: Arquivo/ Fotos Públicas
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Em sua fala, Lorenzoni ainda defendeu o impeachment da presidente Dilma. O parlamentar opositor afirmou que votar contra o afastamento da petista é concordar com os crimes de responsabilidade que a denúncia do impedimento acusa a petista e outros que a presidente tenha cometido.
Deputados pró-impeachment e contrários ao afastamento de Dilma estão se revezando nos discursos. A expectativa é de que a sessão só se encerre às 3 horas de sábado, podendo se estender até 4 horas da madrugada. Ao todo, 116 parlamentares se inscreveram para falar.
LINHA SUCESSÓRIA - O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), por sua vez, adotou a mesma linha de argumentação dos governistas, que têm focado a artilharia nos peemedebistas Michel Temer, vice-presidente da República, e Eduardo Cunha (RJ), presidente da Câmara, os próximos na linha de sucessão da presidência da República.
"A linha sucessória deste País, reconheçamos, vai de má aos piores", afirmou. Alencar acusou os defensores do impeachment de praticar "zelo orçamentário espetacular" somente agora, pois, no mais, preocupam-se, segundo o parlamentar, apenas com as próprias emendas orçamentárias.
O deputado do PSOL disse ainda que Dilma praticou, sim, estelionato eleitoral por não cumprir com o prometido em sua campanha pela reeleição, em 2014. Mas afirmou que a oposição também adotou a mesma prática.
DEFESA - No fim da sessão, o advogado-geral da União, ministro José Eduardo Cardozo, deverá falar por 15 minutos em defesa da presidente Dilma. O espaço foi autorizado pelo presidente da comissão, deputado Rogério Rosso (PSD-DF), no início da sessão.