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Twitter eliminou 377.000 contas que faziam apologia ao terrorismo

Ingrid
Ingrid
Publicado em 21/03/2017 às 15:50
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A rede social americana Twitter anunciou nesta terça-feira (21), quando comemora 11 anos de existência, que eliminou 376.890 contas nos seis últimos meses como parte da sua luta contra as publicações que fazem apologia ao terrorismo, 60% a mais do que no período anterior.

O Twitter começou a divulgar esses números há um ano. No total, a rede social eliminou 636.248 contas por esse motivo no período que vai de 1º de agosto de 2015 a 31 de dezembro de 2016.

O Twitter começou a divulgar esses números há um ano. No total, a rede social eliminou 636.248 contas por esse motivo no período que vai de 1º de agosto de 2015 a 31 de dezembro de 2016. / Foto: Josh Edelson / AFP

O Twitter começou a divulgar esses números há um ano. No total, a rede social eliminou 636.248 contas por esse motivo no período que vai de 1º de agosto de 2015 a 31 de dezembro de 2016. Foto: Josh Edelson / AFP

A empresa indicou que desde 2010 participa de uma aliança com a organização de pesquisa americana Lumen, que age como "terceira parte independente", e que esta receberá uma cópia das solicitações de eliminação de contas, de maneira que "cada um possa ver que tipo de conteúdo foi retirado e quem fez a solicitação".

O Twitter disse, porém, que se reserva o direito de não oferecer à Lumen certas informações, como números de telefone, por motivos de confidencialidade e de respeito à privacidade.

As solicitações de informação das autoridades do governo aumentaram 7% em comparação com o período anterior, mas se referiram a 13% menos contas, detalhou. Já as solicitações de eliminação de contas aumentaram 13%, mas sobre 37% menos contas.

O Twitter também disse que nos Estados Unidos, o FBI havia autorizado informar sobre as solicitações de vigilância específicas de duas contas, suspendendo o segredo que pesava sobre estas petições.

Em uma parte do relatório, a rede social afirma que recebeu de autoridades do mundo todo 88 petições de eliminação de tuítes de contas de jornalistas e de meios "reconhecidos". No entanto, a empresa ressalta que não tomou medidas "na maioria dos casos", com algumas exceções para a Alemanha e a Turquia, país de onde vieram 88% dessas solicitações.

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