FenaSaúde ressaltou que os exames não estavam previstos no rol de coberturas obrigatórias Foto: Reprodução
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Conforme a FenaSaúde, a comunidade científica, assim como entidades do setor de saúde, está aprendendo diariamente sobre a dinâmica de infecção do vírus zika. Estudos apontam risco médio de 1% de malformações neurológicas em fetos expostos à doença. Além disso, os quadros de paralisia flácida em crianças e adultos, conhecidos como Síndrome de Guillain-Barrè, são relacionados a essa infecção.
CUIDADOS - A entidade alertou que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) liberou recentemente alguns testes laboratoriais para o diagnóstico do zika, que têm metodologias distintas: uns detectam a quantidade de anticorpos e outros a presença direta do vírus. "Como todos os exames laboratoriais estão sujeitos a falhas, a melhor forma de evitar o erro é a indicação precisa, ou seja, o quadro clínico deve sugerir a doença, e o prazo de coleta tem de ser dentro do recomendado pelo fabricante."
Segundo a FenaSaúde, as ações das associadas à federação incluem desde já o mapeamento e a mobilização de toda a rede de atendimento. Além disso, auxiliam os órgãos de saúde na identificação de pessoas que tenham sido internadas com suspeita ou confirmação da enfermidade.
A FenaSaúde participou ativamente no debate sobre a Resolução Normativa da ANS que definirá o protocolo de solicitação para o exame de diagnóstico do vírus Zika. O objetivo é atender os pacientes nos casos cientificamente indicados e seguindo os critérios estipulados, a fim de maximizar resultados e evitar desperdícios.
REDE DE ATENDIMENTO - No dia 19, a ANS finalizou uma proposta para incorporação de exames de detecção de vírus Zika ao Rol de Procedimentos e Eventos em Saúde, que estabelece a cobertura obrigatória que os planos de saúde devem oferecer aos clientes.
Assim que for aprovada, a ANS dará prazo para que operadoras de planos de saúde organizem a rede de atendimento e de laboratórios para oferecerem os exames.
A cobertura do teste-rápido para as demais doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypt, dengue e chikungunya já é obrigatória.