O vírus da zika chegou a 52 países e, apenas no atual surto, pelo menos 41 países já foram afetados Foto: Reprodução
- Google se une à Unicef para lutar contra expansão do zika vírus
- Reforço em 11 hospitais de Pernambuco para atender pacientes com zika, chicungunha, dengue e microcefalia
- Rio tem 5,2 mil casos notificados de grávidas com sintoma de zika
- OMS diz que há 'acúmulo de evidências' da relação entre zika e microcefalia
Para a OMS, a proliferação do vírus vai continuar. "O zika vai provavelmente ser transmitido e detectado em outros países dentro da área geográfica de mosquitos, especialmente o Aedes aegypti", indicou. Dos 41 países com casos desde 2015, cinco deles já teriam registrado o fim do surto.
Sobre a microcefalia, a OMS indica que 5,9 mil casos suspeitos foram registrados no Brasil entre 22 de outubro de 2015 e 27 de fevereiro de 2016, com 139 mortes. Isso se contrasta com a média de 163 casos por ano no País entre 2001 e 2014.
Desse total, a OMS estima que pesquisas sobre 1,6 mil casos já tenham sido concluídas. Desses, 1.046 foram rejeitados, 641 foram confirmados e 4,2 mil ainda continuam sob investigação.
Das 139 mortes, 31 tiveram uma relação com a má-formação potencialmente causada pelo vírus, 96 casos estão sob investigação e 12 foram descartados. Para a OMS, a "prova" da relação entre o vírus e a microcefalia "ainda não existe". Mas a entidade já declara que existe a "forte possibilidade" de uma associação.