40% de casas, prédios públicos, comerciais e industriais foram visitados por equipes de agentes e militares Foto: AFP
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- Estudantes recebem orientações para combate ao Aedes aegypti
- Ministro defende ação conjunta do poder público e sociedade para combater Aedes
- Ação de combate ao Aedes vistoria menos da metade dos imóveis
Castro afirmou que todas as medidas para que a meta seja alcançada foram adotadas. "Temos salas de coordenação e controle do vetor em todos os Estados, escolhemos 115 municípios prioritários, onde esforços foram reforçados", disse. De acordo com ele, as dificuldades no cumprimento são inerentes ao tamanho do País. Questionado se a meta estabelecida havia sido muito ousada, ele respondeu: "Fizemos o que tinha de ser feito."
Até a última quarta-feira, 17, foram vistoriados 27,4 milhões de imóveis. O número representa um aumento de 15% em relação ao balanço anterior. Se mantido o ritmo empreendido no último mês, no entanto, a meta dificilmente será batida. Dia 22 de janeiro, quando o ministério anunciou a primeira prorrogação do prazo para vistoriais todos os imóveis do País, haviam sido visitados 15% de casas, terrenos e prédios.
Durante visita ao Instituto de Ciências Biológicas, o ministro ouviu cobranças do pesquisador Bergman Ribeiro. "O setor precisa de apoio", disse, reivindicando mais verbas para pesquisa. Ele afirmou também ser necessária a integração de centros e o investimento em vários braços de pesquisas para se avançar no conhecimento sobre o zika e Aedes aegypti. "Não é um grupo só que vai desenvolver as ferramentas necessárias", comentou.
Antes de visitar o Instituto de Ciências Biológicas, Castro deu uma aula para estudantes do colégio Ciman, para marcar o dia de conscientização de estudantes. Participam da ação 188.673 escolas de educação básica, 63 universidades federais e institutos.
"A situação é muito grave", disse ao alunos. Ele afirmou ser necessária a participação da sociedade e a integração com o poder público. "Combater o mosquito não é fácil. Se fosse fácil, já tínhamos feito. A luta está perdida? Vamos jogar a toalha? Não", completou Castro.