Aedes aegypti

"Acúmulo de índices" sobre relação entre zika e microcefalia

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 19/02/2016 às 16:05
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O vírus da zika, transmitido pelo Aedes, é suspeito de provocar graves problemas como a microcefalia / Foto: Diego Nigro/ JC Imagem

O vírus da zika, transmitido pelo Aedes, é suspeito de provocar graves problemas como a microcefalia Foto: Diego Nigro/ JC Imagem

A Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou nesta sexta-feira (19) que deve demorar meses até que se possa dizer com certeza que o vírus da zika provoca microcefalias em recém-nascidos, mas que as provas estão se acumulando.

"Temos hoje um acúmulo crescente de índices em favor desta relação", disse à imprensa Bruce Aylward, diretor-geral adjunto da OMS.

O vírus da zika, transmitido pelo mosquito Aedes, é suspeito de provocar graves problemas neurológicos tais como a microcefalia (redução do perímetro craniano, prejudicial ao desenvolvimento intelectual) em recém-nascidos e a síndrome de Guillain-Barré, doença neurológica que pode levar a uma paralisia irreversível ou até a morte.

Enquanto não há essa certeza, "o vírus é considerado como culpado até que sua inocência seja provada", disse o número dois da OMS.

O mosquito já transmitiu zika em pelo menos 36 países, dos quais 28 na América do Norte e do Sul, e Aylward informou que o vírus estava se propagando para seis outros países, sem dar mais detalhes.

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