Epidemia

Zika: ministro não acredita que países desistam de participar da Olimpíada

Ingrid
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Publicado em 16/02/2016 às 16:02
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“Não haverá desistências e não há preocupação alguma”, disse o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no Rio de Janeiro, após palestra no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). / Foto:  Marcelo Camargo/ Agência Brasil

“Não haverá desistências e não há preocupação alguma”, disse o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, no Rio de Janeiro, após palestra no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). Foto: Marcelo Camargo/ Agência Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, não acredita em desistência de países estrangeiros em participar da Olimpíada por causa do vírus da Zika no Brasil. Ele disse nesta terça-feira (16) que não foi procurado por representante de outros países preocupados com o aumento de casos da doença. A doença pode estar relacionada a casos de microcefalia, uma malformação em que o bebê nasce com crânio de tamanho menor que o normal e desenvolve problemas cognitivos.

“Não haverá desistências e não há preocupação alguma”, disse o ministro, no Rio de Janeiro, após palestra no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri). “Todas as medidas implementadas produzirão resultados positivos e os Jogos Olímpicos serão realizados no Rio de Janeiro, com certeza absoluta”, afirmou, em entrevista à imprensa, no Palácio Guanabara.

Mauro Vieira falou que a preocupação com o Zika é global e reforçou que o governo brasileiro tem tomado medidas para combater o vírus. Entre elas, citou o mutirão com cerca de 200 mil homens das Forças Armadas, no último sábado (13), para orientar para o combate a criadouros de mosquito transmissor do vírus e de outras doenças e fazer inspeção em imóveis.

Vieira também revelou que, desde que a epidemia surgiu, os presidentes do Brasil e dos Estados Unidos decidiram criar uma vacina. “A presidenta Dilma [Rousseff] logo no início ligou para o presidente [Barack] Obama e estabeleceram uma parceria entre o Instituto Nacional de Saúde dos Estados Unidos e os órgãos brasileiros para desenvolver uma vacina”, informou.

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