A agência de rating estima que o zika não deve afetar o turismo durante o carnaval. Foto: Marvin Recinos/AFP
Em relatório, os analistas Jonathan Root, Robert Jankowitz, Cristiane Spercel e Sven Reinke, da Moody’s, avaliam que o fato do zika vírus não ser transmitido pelo ar é um dos fatores que limitam o potencial de impacto negativo ao crédito do setor aéreo. Além disso, os analistas ainda destacam que a infecção causa problemas sérios de saúde num número relativamente pequeno de pessoas.
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"Apesar de uma queda potencial no volume de passageiros, a magnitude do declínio não irá afetar de maneira significativa o desempenho financeiro da maioria das companhias aéreas, a ponto de pressionar o perfil de crédito das empresas", resumiu a agência.
GOL E LATAM- Para a Moody’s, a Gol (B3, negativo) e a LATAM (Ba2, estável), por meio de sua subsidiária TAM, serão as mais expostas aos riscos de demanda ligados ao zika, uma vez que grandes porções de suas respectivas redes são localizadas no interior da zona de impacto, especialmente no Brasil.
Segundo a Moody’s, uma possível queda na demanda causada pelo zika vírus iria agravar o cenário atualmente verificado no Brasil para as aéreas, com uma queda na demanda de passageiros causada pela atividade econômica fraca e pela desvalorização do real.
A agência de rating estima que o zika não deve afetar o turismo durante o carnaval. No entanto, o impacto sobre outros grandes eventos em 2016 ainda é desconhecido. "O governo brasileiro espera que cerca de 350 mil pessoas visitem o Rio durante a Olimpíada e a Paraolimpíada, em agosto e setembro. Quanto maior for número de infectados na região, maior será a probabilidade de que a demanda de passageiros seja prejudicada", afirmou a agência. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo