São Paulo

Saúde confirma em Bauru primeiro caso autóctone de zika vírus

Rafael Paranhos da Silva
Rafael Paranhos da Silva
Publicado em 27/01/2016 às 16:21
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Bauru, em São Paulo, confirmou o primeiro caso de zika vírus em uma mulher grávida do município / Foto: Reprodução

Bauru, em São Paulo, confirmou o primeiro caso de zika vírus em uma mulher grávida do município Foto: Reprodução

A Secretaria de Saúde de Bauru confirmou nesta quarta-feira (26) o primeiro caso de zika vírus em uma mulher grávida do município. Este seria o primeiro caso autóctone confirmado em gestante no estado de São Paulo, o que significa que a doença foi contraída na própria cidade.

O prefeito Rodrigo Agostinho se comprometeu a prestar assistência necessária à família da gestante. “É uma notícia triste. É o primeiro caso confirmado em gestante no estado. Vamos fazer de tudo para enfrentar isso”, informou.

A paciente, de 32 anos, está com 21 semanas de gestação e esta é sua terceira gravidez. Ela é moradora da região norte da cidade, em Pousada da Esperança, mas trabalha em outra parte do município, acima da Avenida Duque de Caxias. Os sintomas começaram em 25 de dezembro do ano passado, mas a paciente só procurou atendimento na rede municipal de saúde dois dias depois.

A gestante apresentou manchas avermelhadas, com erupção na pele, rosto e braços, mas sem febre. Na UPA Mary Dota foi solicitado exame para dengue, mas o resultado foi negativo.

Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, a equipe médica pediu exame para zika e chikungunya. O resultado do exame, que é feito pelo Instituto Adolfo Lutz, saiu no fim da tarde de segunda-feira (25).

Já em acompanhamento de pré-natal, a paciente está recebendo apoio de equipes do Ambulatório de Gestão de Alto Risco e do Serviço de Referência de Moléstias Infecciosas. De acordo com a secretaria, até o momento não há nenhuma anomalia verificada na gestação.

Conforme o secretário de Saúde, Fernando Monti, há em Bauru mais dois casos suspeitos de gestantes. Acrescentou que a preocupação maior é com a associação do vírus Zika com a microcefalia, já que não se sabe o período de risco da gestação. “É preciso que o feto tenha um certo tempo para que seja possível realizar os índices morfológicos do embrião ou feto.”

Segundo a secretaria, já foi feito contato com órgãos estaduais e federais para informar a situação e as medidas adotadas pela rede municipal de saúde de Bauru. por favor acrescentar ao final da matéria a seguinte frase:

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