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Exército na briga contra Aedes aegypti a partir desta sexta em Pernambuco

Ingrid
Ingrid
Publicado em 02/12/2015 às 11:45
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Detalhes foram decididos em reunião da Secretaria Estadual de Saúde / Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Detalhes foram decididos em reunião da Secretaria Estadual de Saúde Foto: Bobby Fabisak/JC Imagem

Uma força-tarefa do Exército vai atuar a partir desta sexta-feira (4) em Pernambuco no apoio ao combate do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue, a chicuncunha e o zika vírus. 

Até 28 de novembro foram notificados 1.248 casos de microcefalia no País, identificados em 311 municípios de 13 Estados e Distrito Federal, segundo divulgou na última segunda-feira (30) o Ministério da Saúde. Pernambuco registra o maior número de casos suspeitos (646) e 211 confirmados, sendo o primeiro a identificar aumento de microcefalia em sua região. O Estado decretou estado de emergência e conta com uma equipe de acompanhamento dos casos desde 22 de outubro. 

Serão cerca de 750 homens das forças armadas participando, sendo 200 soldados do Exército designados para visitar as residências com os agentes de saúde para erradicação dos focos na Região Metropolitana do Recife e Interior.

Também na sexta, outros soldados começarão um treinamento sob a supervisão de profissionais da Secretaria de Saúde, nos municípios de São Bento do Una, Garanhuns e Petrolina. O apoio do Exército vai durar de três a seis meses. Segundo o general Antônio Eudes Lima da Silva, comandante da 10ª Brigada de Infantaria Motorizada, um agente epidemiológico irá acompanhado de dois militares cada das 8h às 17h, provavelmente incluindo fins de semana, para vencer a guerra contra o mosquito Aedes aegypti.

Os detalhes foram discutidos nesta quarta-feira (2) na Secretaria de Saúde, em reunião que contou ainda com a presença do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Polícia Militar. O Centro Integrado de Comando e Controle Regional, no bairro de São José, será reativado para ajudar.

Nesse domingo (30), Pernambuco e Recife decretaram situação de emergência por causa da epidemia das doenças e consequente aumento nos casos de microcefalia.

Nessa terça-feira, a Organização Mundial de Saúde e a Organização Pan-Americana de Saúde emitiram  um alerta mundial sobre a epidemia de zika vírus. No comunicado aos países-membros, a organização pede que eles estabeleçam capacidade de diagnóstico da doença e que se preparem para um aumento no número de casos reforçando o atendimento pré-natal e neurológico.

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