![Entre 2000 e 2013, a mortalidade vinculada à malária caiu 47% no mundo e 54% na África / Foto: Reprodução Entre 2000 e 2013, a mortalidade vinculada à malária caiu 47% no mundo e 54% na África / Foto: Reprodução](https://imagens4.ne10.uol.com.br/ne10/imagem/noticia/2014/12/09/normal/1efa4eca808be97626e10f2e0df6d71e.jpg)
Entre 2000 e 2013, a mortalidade vinculada à malária caiu 47% no mundo e 54% na África Foto: Reprodução
Entre 2000 e 2013, a mortalidade vinculada à malária caiu 47% no mundo e 54% na África, o que equivale a salvar 4,3 milhões de vidas humanas, indicou o relatório anual da OMS.
A agência da ONU teme, no entanto, que o Ebola prejudique a tendência de queda na África Ocidental, ao redirecionar meios e esforços para o controle da epidemia em detrimento de outros tratamentos.
"Estes são os melhores resultados que tivemos e uma notícia maravilhosa para a saúde pública", disse em uma coletiva de imprensa o espanhol Pedro Alonso, diretor do programa mundial da OMS contra a malária.
Em 2013 foram registrados 198 milhões de casos de malária no mundo e 584.000 falecimentos, em baixa de 4,3% e 6,9%, respectivamente, em relação a 2012. Do total, 90% dos falecimentos, 78% dos quais correspondem a crianças com menos de 5 anos, foram registrados na África.
A redução na África é explicada principalmente por medidas preventivas mais bem aplicadas, algumas delas muito simples, como generalizar o acesso a mosquiteiros impregnados com inseticidas.
Em 2004 apenas 3% da população de risco tinha acesso a estes mosquiteiros, contra quase 50% em 2013. O relatório 2014 sobre a malária no mundo reúne informações de 97 países.
A malária é causada por um parasita chamado Plasmodium transmitido através da picada de mosquitos infectados, lembra a OMS. Os parasitas se multiplicam no fígado e depois infectam os glóbulos vermelhos. Entre os sintomas da malária destacam-se a febre, as dores de cabeça e o vômito, que geralmente aparecem 10 a 15 dias após a picada do mosquito.
Se não for tratada, a malária pode colocar em risco a vida do paciente em pouco tempo, já que altera o fornecimento de sangue a órgãos vitais, indica a OMS.