Quando escola e família formam time, quem vence são os estudantes


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Quando escola e família formam time, quem vence são os estudantes

Fabíola Blah
Publicado em 15/08/2019 às 7:00


Quando procuram uma escola para os filhos, pais e responsáveis buscam muito além de um espaço para o aprendizado: precisam contar com profissionais que auxiliem na condução pedagógica, emocional e física de crianças e adolescentes. Para isso, o papel dos profissionais é fundamental, dispondo de diversas especialidades que atendem às demandas de cada fase e auxiliam com a melhor condução.

Apoio profissional faz a diferença no dia a dia dos alunos Foto: Divulgação

Na Educação Infantil e nos Ensinos Fundamental 1, 2 e Médio, o Colégio GGE conta com equipes multidisciplinares que atuam preventiva e pontualmente, dentro e fora de sala de aula. “Essa gama de profissionais nos permite atender a diversas demandas. O professor é essencial, costumo dizer que ele está no palco, e os demais profissionais, nos bastidores. Bastidores, aliás, que são essenciais para dar o suporte necessário”, comenta a diretora pedagógica da Educação Infantil e do Ensino Fundamental 1, Anabelle Veloso. Normalmente, é o professor quem aponta uma necessidade e o profissional específico - nutricionista, psicólogo, fonoaudiólogo - vai dar o suporte que a situação exige. 

 Gestor pedagógico dos Ensinos Fundamental 2 e Médio do GGE, Tayguara Veloso detalha que as várias especialidades oferecidas pelas equipes são um diferencial para que alunos e famílias sejam bem atendidos. “Essa ‘teia’ atende aos pais, apoia o professor, que é o especialista que está dentro de sala de aula, e tudo visa atender a uma demanda que enriquece a formação do aluno”. Como gestor pedagógico, Veloso é o especialista que conduz o trabalho com toda a equipe. Ao seu lado, o coordenador pedagógico atua nas demandas exclusivas de cada série. Há ainda o setor de psicologia, que acompanha o processo emocional, fundamental para a aprendizagem, e o coordenador formativo. “Este não é tão comum em outras instituições. É exclusivo para cuidar da parte comportamental, disciplinar e da rotina e hábitos dos alunos”, detalha.

Em todas as fases, a escola precisa se manter próxima da família. Para os menores, as reuniões semanais internas servem para discutir casos e trocar informações. “Assim, convidamos os responsáveis e, com eles, decidimos como será a atuação, dentro e fora da sala de aula. O complemento dessas visões é realmente algo muito importante porque a uniformidade dos discursos, na escola e em casa, dá mais segurança à criança”, explica Anabelle.

Para os mais velhos, o trabalho em equipe deve continuar. “Costumamos nos antecipar, não acumular problemas. Às vezes isso gera estranhamento dos pais, que nos questionam: ‘só aconteceu uma vez e vocês já nos chamaram?’, mas defendemos que essa participação é importante, os pais devem ficar a par”, completa Tayguara. E o processo inclui o comportamento dos alunos e o desempenho nas atividades escolares. Para este, o plantão pedagógico é a ferramenta aplicada: serve para que os profissionais de ensino apontem os resultados e, se for o caso, sugiram orientações para que eventuais problemas sejam sanados.

Problemas familiares são da escola também

A servidora pública Maria Helena Oliveira se diz 100% satisfeita com a escola que escolheu para os filhos Maria Fernanda e Gustavo, que cursam o 3° e o 5° ano do Ensino Fundamental do Colégio GGE. Segundo a mãe, os profissionais são atentos integralmente aos alunos, um cuidado que vai do aprendizado ao emocional.

Maria Helena com os filhos: confiança integral na escolaFoto: Arquivo pessoal

Quando as crianças passaram pela separação dos pais, Helena não comunicou à escola, mas a mudança sutil no comportamento de Gustavo chamou atenção da professora, que acionou o setor de psicologia do GGE. “Tenho plena confiança porque a escola sempre deu apoio pedagógico, que foi o primeiro ponto da escolha, mas lá estando, meus filhos receberam um apoio maior. Quando me separei, tive total respaldo da escola”, conta Helena. Detectado o motivo que fez Gustavo mudar de comportamento, a equipe psicopedagógica fez todo o acompanhamento e o menino não precisou de ajudas externas: família e escola deram conta da questão.

Mas os detalhes também contam na satisfação da mãe. “Quando vou deixar meus filhos na escola, vejo que até os porteiros os chamam pelos nomes. A diretora deles está na porta, os recebendo também. Tenho acesso ao dia a dia deles, ao boletim. A escola é 100% presente e eu me sinto 100% segura”, diz a mãe de Maria Fernanda e Gustavo.

Cuidados específicos

O GGE é a terceira escola de Igor, 8 anos, aluno do Ensino Fundamental, e a principal preocupação dos pais é com uma especificidade dele: por ter diabetes tipo 1, Igor precisa ter a glicemia monitorada e depende da insulina no dia a dia. Por isso, a escola precisa oferecer um acompanhamento que garanta o bem estar da criança e a segurança da família. No GGE, os cuidados com a saúde de Igor estão nas mãos da bombeira Mirele.

Cristina faz elogios ao zelo dos profissionais que cuidam de IgorFoto: Arquivo pessoal

“Para qualquer coisa que come, ele precisa de injeções de insulina, um cuidado muito específico que não é todo mundo que tem, nem todo mundo que assume. Embora nem seja difícil, é um cuidado que precisa ser especializado mesmo porque um erro pode até ser fatal”, explica a mãe de Igor, a funcionária pública Cristina de Salvo, que fala de Mirele com o mesmo carinho com que a bombeira cuida do menino todos os dias.

Nas escolas anteriores, Igor era acompanhado por enfermeiras. Quando Cristina procurou o GGE, soube que seu filho seria acompanhado por uma bombeira, profissional que tem curso de primeiros socorros, apta a uma série de cuidados, inclusive aplicação de injeções. “Mesmo assim, a segurança só veio mesmo quando eu conheci Mirele. Ela é super carinhosa com crianças, super cuidadosa, e assumiu Igor. Ele está sempre comigo ou com meu marido, não delegamos ele a ninguém, exceto quando ele está na escola, porque tem Mirele lá”, conta a mãe.

Para deixar os pais ainda mais tranquilos, o GGE permite que a comunicação com Mirele seja feita diretamente, via Whatsapp. Pelo aplicativo, a mãe e o pai de Igor orientam o horário do lanche do filho e a dosagem da insulina. “A ação dela é mecânica, porque a orientação é nossa, mas ela faz tudo com o maior cuidado do mundo e ela é muito boa nisso”, elogia Cristina.

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