Vazão de hidrelétrica era maior na hora que Domingos Montagner morreu

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A vazão da hidrelétrica de Xingó, em Sergipe, estava aumentando no momento em que o ator Domingos Montagner estava na região para um banho no Rio São Francisco com a atriz Camila Pitanga, afirma documentos da Companhia Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf) obtidos pelo site The The Intercept Brasil. 

O corpo do artista foi encontrado no dia 15 deste mês preso nas pedras, a 18 metros de profundidade, próximo da usina hidrelétrica.

No horário em que foi feito o pedido de socorro do afogamento, às 13h56, o volume era de 814 metros cúbicos por segundo (m³/s), índice marcado às 13h. A barragem passou a jorrar 913 m³/s, às 14h. Já o volume liberado às 15h foi de 970 m³/s. Somente às 14h que a hidrelétrica passou e, uma hora depois, começou a ser gradativamente reduzido (confira aqui a tabela original).

Ainda de acordo com a publicação. essas informações não representam provas definitivas de que o aumento do fluxo da usina causou a morte de Domingos Montagner. O trecho do rio em que ele mergulhou, chamado de Prainha de Canindé, é conhecido por ser perigoso devido a uma curva da margem e da presença de pedras.